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CASO PAISSANDU
Secretária quer tirar os filhos dos pais que sofreram incêndio no Largo do Paissandu
Redação

A secretária municipal de Direitos Humanos (!), Eloísa Arruda, pedirá que o MPE solicite à Justiça a suspensão do poder familiar das mães que seguem morando nas ruas com as crianças no Largo do Paissandu. Se já não bastasse tudo o que essas pessoas sofreram, a Justiça ainda pode atuar para piorar essa situação.

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A secretária municipal de Direitos Humanos (!), Eloísa Arruda, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a Prefeitura de São Paulo pedirá que o Ministério Público Estadual (MPE) solicite à Justiça a suspensão do poder familiar das mães que seguem morando nas ruas com as crianças no Largo do Paissandu, no centro da cidade. As famílias estão acampadas no local desde o desabamento do Edifício Wilton Paes De Almeida, ocorrido no dia 1º de abril.

A secretária argumenta que o local em que as crianças estão é insalubre e que os pais se recusam a ir para abrigos.

Se já não bastasse essas pessoas não terem moradia digna para viver, terem sofrido um terrível incêndio que levou à morte 4 pessoas e 4 estão desaparecidas (sem chance de serem resgatadas após o término da operação de busca, que aconteceu ontem), terem sido chamadas de criminosas pelo (ex-)prefeito João Doria, continuarem até hoje morando nas ruas pela falta de assistência digna, a prefeitura ainda quer arrancar os filhos dos moradores alegando que estão em condições insalubres. Óbvio que estão em condições insalubres, mas a culpa é do Estado!

Junto ao governo Alckmin/Márcio França, a prefeitura Doria/Bruno Covas são os culpados. Donos de mansões de luxo, favorecem os especuladores imobiliários que lucram com prédios desocupados em todas as principais regionais da cidade, incluindo o centro de SP. As pessoas sem condições dignas de moradia não tem para onde ir e são obrigadas a ocupar edifícios públicos em péssimas condições de manutenção.

Um plano de obras públicas, financiado com impostos progressivos sobre as grandes fortunas e mansões, é necessário para combater essa situação. Há estrutura física (edifícios, apartamentos, casas) disponível para abrigar todas as pessoas em situação de rua em São Paulo: estes imóveis estão nas mãos dos especuladores. É necessário expropriar esses imóveis, sem indenização, e disponibilizá-los aos moradores de rua que tem necessidade real de utilizá-los. Não é possível permitir que pessoas continuem morrendo por desabamentos e incêndios para que uma pequena minoria de ricos especuladores siga lucrando.

Para colocar em prática esse programa é necessário combater a direita e os golpistas com uma política de independência de classe, que tenha como objetivo um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo.

(Com informações do Agência Estado.)

 
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