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INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO
Motociclista é baleado por soldado, Intervenção Federal no Rio produz sua primeira vítima oficial
Redação

Jovem de 25 anos foi alvejado por um soldado após "furar" o bloqueio de uma blitz do Exército, em Magalhães Bastos, no dia (12).

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Diego Augusto Ferreira, de 25 anos, tornou-se a primeira vítima dos militares e da intervenção federal no Rio de Janeiro. Durante uma blitz realizada pelo Exército em Magalhães Bastos, neste sábado (12), o jovem motociclista foi alvejado frontalmente por um soldado, após, segundo os militares, se recusar a parar na blitz.

A família de Diego informou que o jovem possuía problemas auditivos, por isso não deve ter ouvido o comando para que parasse. “Meu filho caiu a óbito, me contaram que pediram que meu irmão pediu a ele pra comprar óleo pro caminhão, que minha amiga trabalha vendendo cestos. Aí meu filho pegou moto emprestada e foi comprar. Na volta, nossa família tem problema de surdez, ele não escutou. Ele veio subindo, e o moço deu o tiro e ele caiu logo morto”, afirmou a mãe de Diego, Ana Cláudia.

Para além do fracasso da intervenção federal, que conforme as estatísticas de roubo e mortes em nada contribuiu para a diminuição dos casos de violência na cidade do Rio, a confirmação dessa primeira morte de um civil por parte dos militares é a comprovação do reacionarismo dessa política. Conforme já vinhamos alertando, o único efeito da ação dos militares até agora, foi intensificar o genocídio da população negra e periférica, além da violação de diversos direitos dos moradores das comunidades.

É necessário lutar para por fim a reacionária intervenção federal no Rio de Janeiro, que para além de servir aos interesses eleitoreiros de Temer, que em meio a uma situação de grave crise social no estado, promove essa política oportunista, para capitalizar o sentimento de insegurança da população. Enquanto finge o combate a violência, os militares transformam as comunidades em "laboratórios", impondo estado de sítio a seus moradores, exigindo seu fichamento, e agora, até mesmo assassinando seus membros.

 
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