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MORTALIDADE INFANTIL
Cortes na Saúde fazem subir taxa de mortalidade infantil
Dani Alves

Números expõem os efeitos da política de ajuste dos capitalistas, a precarização da vida dos trabalhadores. Taxa de mortalidade infantil teve elevação com política de cortes no setor da Saúde.

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Para seguir lucrando em meio a crise, os governos capitalistas fazem com que os trabalhadores paguem pela crise, com a precarização dos postos de trabalho, o desmonte nas escolas e universidades públicas e saúde. Os efeitos do desmonte e precarização da saúde reflete na taxa de mortalidade infantil, onde desde o escancaramento da crise, o número de mortes evitáveis para crianças entre um mês e quatro anos aumentou 11%, após 13 anos de queda. O aumentos nessas taxas foi generalizada e apenas 4 estados continuaram com queda nessa taxa.

Segundo Fátima Marinho, diretora do departamento que consolida e analisa esses dados no Ministério da Saúde, “A mortalidade pós neonatal, que é a mais sensível ao desenvolvimento social, está tendo um repique. Algumas dessas causas de mortes mostram aumento em 2016 e projeta aumento para anos seguintes também. Algumas são muito associadas à pobreza, por exemplo, as gastrointestinais, que vinham reduzindo fortemente, mas tem repique em 2016”.

Segundo consulta feita pelo site Valor, especialistas avaliam que a piora dos indicadores ligados à sobrevivência e ao cuidado com a primeira infância, como a desnutrição, foram afetados de maneira significativa pelo encolhimento de programas especializados em assistência à saúde da mãe e ao aleitamento materno.

A verba que é passada pelo governo federal ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para garantir alimentação escolar foi reduzida de R$ 3,7 bilhões para R$ 3,4 bilhões.

Com a situação de crise política e econômica no país devemos saber que os efeitos na vida da população são imediatos. Demissões e terceirização do trabalho já é uma realidade. Os cortes nos orçamentos retiram da saúde e educação, levando a uma situação de caos, descaso e de miséria para os setores populares que precisam do sistema público de saúde para tratar suas doenças.

Para dar uma saída real à crise e barrar a precarização de todos os serviços do estado, é crucial o não pagamento da dívida pública e taxação sobre as grande fortunas, para que os ricos e capitalistas paguem pela crise, e não as crianças e suas famílias.

 
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