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GREVE EDUCAÇÃO MG
Professoras da educação infantil de BH desmentem Kalil e recebem amplo apoio em repúdio à repressão
Flavia Valle
Professora, Minas Gerais
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Dois dias após a brutal repressão às professoras da educação infantil de Belo Horizonte, as educadoras mantiveram a greve em uma assembleia, seguida por ato em repúdio à repressão. Dezenas de professoras falaram no carro de som com falas e cantos espontâneos, mostrando a força do movimento pela equiparação salarial.

Mexeu com uma, mexeu com todas

Durante o ato, foi denunciada a repressão da PM e a responsabilidade do governo de Fernando Pimentel (PT) pela brutal repressão às educadoras. E o repúdio ao prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS), por seu apoio à tamanha violência contra a educação e de seu reiterado desrespeito às professoras. Dezenas de organizações políticas de esquerda, parlamentares, entidades estudantis e sindicais estiveram presentes.

Professoras desmentem Kalil

As educadoras desmentiram mais uma vez o prefeito Alexandre Kalil ao denunciarem a diferença de carreira, que acarreta nos salários mais baixos na categoria. Além da resposta contundente numa forte assembléia e amplo ato de apoio, após o prefeito ter tentado desqualificar a greve chamando as professoras que foram brutalmente reprimidas de “patota política”.

Durante a assembleia, uma comissão de professores junto ao SindREDE-BH esteve em reunião com o prefeito, que fechou acordo para apresentar uma proposta às professoras até o dia 02 de maio. Ainda após a reunião o prefeito Alexandre Kalil seguiu com suas provocações e disparou: “Eu disse a eles que não adianta, que nós não vamos quebrar a prefeitura. (...) Mas isso vai ser estudado até o dia 2”. Dia 3 está marcada a próxima assembleia para avaliar as propostas acerca da equiparação salarial.

Uma só classe, uma só luta

Exigimos das centrais sindicais que parem de deixar cada greve da educação isolada, e passem a unificar as lutas da educação contra os governos que descarregam a crise financeira nos trabalhadores e atacam a educação, como os governos de Kalil, Pimentel e Alex de Freitas. E também contra a patronal da rede privada de Minas Gerais que quer implementar a Reforma Trabalhista na marra nas escolas e enfrentam agora a resposta aguerrida dos professores da rede particular que entraram em greve.

Foto: Lucas Sharif

 
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