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Em resposta as politicas de higienização de Marchezan (PSDB) Movimento População de Rua de Porto Alegre ocupa terreno abandonado
Redação

Após rechaço, negligência e violência do prefeito Nelson Marchezan Jr. (psdb) moradores de rua ocupam terreno e são ameaçados pela guarda municipal e DMLU.

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Na tarde do dia 29 de março, moradores de rua , maioria negros, de diversas regiões de porto alegre que pertencem ao Movimento Nacional da População de Rua RS (MNPRS) ocuparam uma parte do parque harmonia onde está localizado o teatro abandonado da OSPA e sobe ameaça de repressão com patrólas, se deslocaram a um terreno abandonado nas proximidades da usina do gasômetro a beira do rio Guaíba.Tal ocupação recebeu o nome de : Ocupação Aldeia Zumbi dos Palmares. Os representantes da ocupação, relatam todo o descaso e negligência do governo Marchezan em relação as políticas de habitação, e reivindicam moradia direta, sem aluguel social, pois o governo Marchezan não disponibiliza o dinheiro necessário para o aluguel.

Uma moradora da ocupação relata que ficou 7 meses esperando o aluguel social enquanto tinha sido direcionada para uma habitação que a prefeitura arranjou. O dinheiro do aluguel não chegou, e a moradora foi espancada e expulsa enquanto estava gravida pela dona da casa e tocada na rua acusada de calote. Na mesma tarde do dia 29 de março, para desocupar o tereno, o prefeito Nelson Marchezan Jr. Acionou a guarda municipal e o Departamento de Limpeza Urbana (DMLU) para retirar os moradores do terreno. Os guardas disseram que precisavam limpar o local. Claramente a política de higienização de pessoas aplicada, na qual o prefeito chama a empresa responsável pela limpeza de lixo para retirar pessoas que estão reivindicando moradia. Para completar, a proposta de Marchezan é a remoção e internação compulsória dos moradores incluindo mães e grávidas. A pauta da ocupação é a luta por moradia, enquanto para Marchezan a medida mais coerente com os interesses de sua gestão é internar pessoas compulsoriamente, afastando-as de seus filhos e companheiros afetivos. A guarda municipal se pronunciou mais de uma vez ameaçando a ocupação demonstrando o concebimento de poderes além dos das funções de cada orgão legitimando ainda mais o estado repressivo aos mais pobres e trabalhadores

A gestão de Marchezan é um descaso com toda a classe trabalhadora e com as camadas mais pobres e tende a ser mais repressiva se os trabalhadores não se mobilizarem para parar todos os ataques da sua administração. Não é só no Rio Grande do Sul, a intervenção militar federal no Rio de Janeiro por parte do exército aponta os planos dos desgovernos, em nivel nacional, de atacar diretamente os trabalhadores e as camadas mais pobres. Somente a luta e a auto-organização dos trabalhadores e de todas as camadas desfavorecidas é capaz de freiar esses ataques.

 
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