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JOÃO DORIA
Doria inaugura hospital inacabado a 9 dias de deixar o cargo de prefeito
Redação

João Doria inaugurou ontem um hospital com obras em andamento, ele irá renunciar ao cargo de prefeito daqui a nove dias. Guardas Municipais reprimiram ato de estudantes e professores.

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Guardas Municipais reprimem manifestação em frente ao hospital inacabado/Imagem: Folha

Doria (PSDB) inaugurou ontem, quinta feira, (29) o Hospital Municipal de Parelheiros, ainda em construção. Para alguém que seja elegeu dizendo que "não era político", não faltam motivos para dizer o contrário, o prefeito renunciará ao cargo daqui a nove dias para concorrer ao governo estadual.

Por enquanto o novo pronto-socorro terá 5 especialidades: ortopedia, ginecologia, clínica médica, cirurgia geral e pediatria. O novo pronto-socorro só contará com pacientes encaminhados de outras unidades de saúde, de Unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) ou das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e também em casos de urgência médica.

Os casos menos graves continuarão sendo atendidos no AMA Parelheiros a 1 Km, ou no Pronto-Socorro Balneário São José a 8 Km de distancia do hospital inacabado de Doria.

A Folha de São Paulo entrevistou a estudante Deyse Sá, 22, que foi à AMA com o primo Caio, 8 se pronunciou contra o prefeito, que inaugurá o hospital a portas fechadas no pronto-atendimento: “É um absurdo isso. Se não foi para atender a população em geral, porque fez o pronto-socorro?” A arrumadeira Rosilene dos Santos, 37, deu também deu depoimento a Folha: “É um absurdo não ser de porta aberta.”

Houve também truculência por parte de guardas que reprimiram uma manifestação feita por estudantes e professores em frente ao hospital inacabado na manhã de ontem. Pelo menos 3 pessoas ficaram feridas. Segundo a Folha, os alunos, em sua maioria menores de idade, queriam apresentar ao prefeito os problemas na infraestrutura de escolas da rede municipal na região de Parelheiros.

Um técnico em saúde Wiliam Aguiar do Prado deu uma declaração dizendo que “Começou um empurra-empurra e tentei acalmar os meninos. De repente, um guarda-civil me pegou e me jogou no chão. Tentei apartar a briga e acabei apanhando”, afirmou Prado. Um estudante de 17 anos foi levado para a AMA Parelheiros sem conseguir abrir os olhos. Um outro homem também levou um soco, segundo Prado.

A gestão Doria disse que a Guarda Civil Metropolitana “agiu para conter um tumulto” em frente ao hospital. disse também que “A ação dos integrantes da guarda será analisada”.

 
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