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ELEIÇÕES DO SEPE
Eleições do SEPE: Perigo de golpe da burocracia
Ronaldo Filho
Professor da rede estadual do RJ
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Sem a aprovação das atas do último congresso e sem atualização do estatuto desde 2014, desconsiderando as mudanças estatutárias de do último congresso, a porção hegemônica da direção (chapas 1 e 2 e seus aliados ou congêneres espalhados por outras chapas) tentará a todo custo derrubar o limite de reeleições consecutivas.

Neste sábado 24/03 às 10h, acontecerá no Club Municipal na Tijuca a assembleia geral das redes que definirá regimento e data que irão acontecer as eleições sindicais, votará comissão eleitoral e as pendências necessárias para que seja realizada ainda no primeiro semestre deste ano. O resultado do pleito irá influenciar diretamente a luta da educação no RJ pelos próximos três anos.

A categoria deve estar atenta às táticas de perpetuação de grupos políticos e pessoas que aparelham o sindicato da categoria e que já fazem uma política pró governo a muitos anos (30 anos, algumas) e que diante do avanço dos grupos de oposição nas últimas eleições, tentarão a todo custo deslegitimar os discursos e através de jogadas cartoriais e burocráticas, não efetivar as poucos decisões dos últimos congressos, tornando nulo todo o esforço empreendido nos últimos anos para tentar fazer o Sepe voltar a ser uma entidade respeitada de luta e mobilização social.

Parte dessa oposição se reuniu no dia 17/03, se preparando para dia 24, já visando como impedir a golpe da “reeleição infinita” e formação de uma chapa forte contra a burocracia.

Se faz necessário ampla participação dos profissionais de educação para impedir esse retrocesso, justo quando a demanda por democracia e participação da base são o que mais se precisa nesta conjuntura de ataques contra os direitos básicos como educação e saúde e os direitos democráticos

É preciso retomar o Sepe das mãos da burocracia decrépita que não faz e não debate política com a categoria, não toca as decisões de assembleia, flerta com a direita mais reacionária do rio (MUSPE) e criminaliza professoras e professores de base que ousam denunciar suas falhas e traições, como vem acontecendo no Sepe são São Gonçalo, após o movimento contra o fechamento de escolas, que conta com ampla participação da base, ter crescido e atuado sem a participação ou apoio de parte da direção hegemônica local, que foi acusada por várias pessoas nas redes sociais de, enquanto a categoria era impedida de entrar na sede da metropolitana II, diretores foram recebidos pela chefia da metro a portas fechadas sem dar explicações a categoria, o que levou as mesas a pedir sindicância e punição a professores que fizeram a denúncia e já sofrem com os ataques da SEEDUC. Absurdo e lamentável que um membro da direção persiga professores de base.

No mesmo dia e local, mas às 9h, antes da assembleia, professores de sociologia e filosofia se reunirão para reativar o movimento, agora não mais por dois tempos, mas pela permanência das disciplinas no currículo, assim como iniciar a preparação da luta contra a reforma do EM, BNCC, e a ameaça de transformar 40% do EM em EAD, favorecendo o setor privado da educação.

Todas e todos a luta, pois “o Sepe somos nós (base), nossa força e nossa voz”.

 
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