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PRIVATISTAS
Alckmin avança na terceirização das bilheterias da linha 2 do metrô de SP
Redação

Neste último sábado (10), as bilheterias das estações Chácara Klabin até Trianon Masp da linha 2 do metrô amanheceram terceirizadas. Sem aviso nenhum aos funcionários que ali trabalham, o Metrô entregou as estações para a empresa Liderança Serviços.

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Como já viemos denunciando no Esquerda Diário, a terceirização das bilheterias vem para enfraquecer a categoria e abre caminho para privatização do metrô assim como aconteceu com a linha 5. Primeiro terceirizaram as bilheterias e depois privatizaram a linha toda.

Os funcionários que foram contratados pela empresa Liderança recebem em média um terço do salário de um funcionário efetivos do metrô e não recebem os benefícios, quebra de caixa, risco de vida e nem possuem direito ao plano de saúde. Chegam no primeiro dia de trabalho sem ninguém ter apresentado a estação. Não recebem treinamento adequado, como já denunciados aqui.

Além disso, ainda são alvo de preconceito por parte dos supervisores que orientam os funcionários efetivos que não deixem mais celulares carregando em qualquer lugar. Ainda diz que se forem vistos usando a copa dos efetivos que sejam orientados a usarem a copa da contratada.

Criam um clima de divisão entre efetivos e terceirizados que é funcional para as chefias do metrô e para o governo Alckmin seguirem com o planos de privatizações e demissões.

Por outro lado, fica um sentimento de incerteza entre os funcionários que cumpriam a função de bilheteria e que agora não podem mais assumir o posto. Não sabem pra qual estação serão remanejados e nem se poderão assumir a bilheteria novamente. Assim como está acontecendo com os funcionários da linha 5 que foram remanejados para outras linhas e estão impedidos de assumir tal posto, perdendo o adicional de quebra de caixa e risco de vida.

Dia 15 haverá uma assembleia da categoria que discutirá a campanha salarial e os pontos aprovados no último congresso dos metroviários para barrar o avanço da reforma Trabalhista. É preciso lutar contra a privatização, a terceirização, pela efetivação imediata de todos os trabalhadores terceirizados sem a necessidade de concurso (com treinamento adequado, mesmo salário dos funcionários efetivos e devidos adicionais como risco de vida e quebra de caixa), assim como temos que lutar pelo retorno dos funcionários efetivos do Metrô às bilheterias, pois os mesmos hoje sofreram diversas perdas de adicionais importantes (como adicional risco de vida e quebra de caixa) com a terceirização das bilheterias na Linha 5-Lilás.

Contra as demissões!

Pela unidade entre efetivos e terceirizados contra a privatização do Metrô de SP!

 
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