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PRIVILÉGIOS POLÍTICOS
Pesquisa revela rejeição da população de Minas Gerais aos privilégios dos políticos
Dani Alves

Uma pesquisa denominada "Minas no Brasil de 2018" realizada pelo jornal "O Tempo" mostra grande rejeição da população de Minas Gerais em relação aos privilégios dos políticos. O levantamento feito entre os dias 15 e 18 de fevereiro, ouviu 604 pessoas de 45 municípios de todas as regiões de Minas Gerais.

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Os dados foram coletados pelo Grupo Mercadológica e revelam uma grande rejeição dos mineiros em relação aos privilégios dos políticos, e mostra que nove em cada dez, 96,3% dos participantes, reprovam o auxílio moradia para políticos, juízes e promotores e discordam da disponibilização de apartamentos funcionais para deputados federais e senadores em Brasília.

Questionados se é aceitável que um juiz que receba auxílio moradia mesmo casado com uma juíza que já tenha direito ao benefício, 81% respondeu que nenhum dos dois deveria receber a verba. 92% também disseram ser contrários ao pagamento de auxílio moradia para juízes e membros do Ministério Público. Este tema estará em discussão no próximo dia 22, no Supremo Tribunal Federal (STF), que irá avaliar a legalidade do benefício por juízes federais.

O levantamento também mostra que a maioria dos entrevistados concordam que os políticos deveriam receber entre R$ 2.000 e R$5.000 reais, se aproximando do salário dos trabalhadores. 94% dos entrevistados também se mostraram contrários aos políticos receberem auxílio paletó.

Os privilégios dos políticos custam muito caro para a população trabalhadora do mundo inteiro. A ONU e a UIP (União Interpalamentar) publicaram um estudo que analisa esses números. Cada parlamentar brasileiro, segundo o levantamento, custava, em 2011, US$ 7,4 milhões por ano. Um valor absurdo, que é calculado por baixo pois não contabiliza o que é desviado por meio dos esquemas de corrupção. O estudo utiliza os gastos totais com os parlamentares, que não se resumem somente aos salários, pois eles recebem ainda inúmeros benefícios, auxílios e outros penduricalhos que podem até dobrar o que ganham. Por tudo isso, o Esquerda Diário defende que todo político ganhe igual a uma professora, e que todo juiz e alto funcionário de Estado seja eleito e revogável.

Foto: Fred Magno

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