Após o afastamento de 13 dos 17 membros da comissão de aferição das cotas na UFRGS, abriu-se um conflito entre a reitoria e o movimento negro da universidade. Mais uma vez a UFRGS se utiliza de uma reivindicação dos cotistas - contra as fraudes - para dividir o movimento e negar vagas a estudantes negros que teriam cota por direito.
Além disso a reitoria se negou a reconhecer fraudes apontadas pela comissão de aferição, segundo os membros que romperam. A ocupação reivindica a retirada de portarias que foram feitas e colocadas através de canetaço depois do Conselho Universitário. Portarias como a criação do termo pardo indígena, mudanças no limite de descendência e criação de uma comissão de recursos escolhidas a dedo pelo reitor estão na pauta de reivindicações. Os estudantes também reivindicam participação discente.
A primeira reunião da ocupação ocorreu com cerca de 200 pessoas presentes. Além de estudantes da UFRGS, estudantes da FURG também estavam presentes.
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