Como denunciamos desde o início dessa intervenção federal do governo golpista no Rio, a ocupação pelo exército nada tem a ver com segurança pública. A intervenção militar na cidade vem, assim como as tropas que ocuparam o Haiti, para reprimir ainda mais a classe trabalhadora, enquanto seguem matando a juventude negra e pobre da periferia as vésperas da votação da Reforma da Previdência.
As declarações da família Bolsonaro é mais uma amostra de como os setores mais reacionários da política brasileira clamam por mais mortes nas favelas do RJ. Como a fala de Jair Bolsonaro que dizia “metralhar a Rocinha” para resolver o problema da “segurança pública” enquanto era aplaudido por uma plateia repleta de empresários.
Agora, seu filho, Eduardo Bolsonaro, que já pedia, como o pai e o irmão, o direito de matar como as tropas brasileiras no Haiti se junta ao coro reacionário de toda família.
Em meio a intervenção no Rio e as declarações da escória da política brasileira, reforçamos, nesse dia 19, a necessidade de se lutar por um plano de luta contra a Reforma da Previdência, contra todos os ataques antidemocráticos de Temer e contra as tropas do Rio, inimiga dos negros e da classe trabalhadora e que vem para garantir a aplicação dos ataques que Temer e os golpistas querem impor.
|