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GOVERNO TEMER
Temer cria ministério da segurança. Missão: não investigar as malas e repressão
Diana Assunção
São Paulo | @dianaassuncaoED
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Foto: Adriano Machado

Temer anunciou neste sábado a criação do Ministério da Segurança Pública. O ministério tem missões muita claras: ser parte ativa da operação de marketing de dar ao vampiro uma "agenda positiva", ajudar a esconder ou encobrir as malas de dinheiro "que nada provam" como diz o chefe da Polícia Federal Fernando Segovia, e organizar a repressão contra manifestações. O ministério tem data de validade, é temporário existirá por um ano. Escancarando como não estão nem aí para o tema, é pura operação de marketing. Até o general interventor falou que o problema de segurança está exagerado "é mídia", segundo ele.

Estão cogitados para o cargo Beltrame, ex-chefe da Segurança carioca, porta-voz da política repressora das UPPs vendidas como "cidadania" enquanto sumiam com Amarildos; Fleury, ex-governador do MDB paulista que ordenou o massacre do Carandiru, e o espião profissional da ABIN, filho de torturador, o general Etchegoyen.

A missão do ministério é clara: ajudar na operação de marketing de Temer de desviar atenção da reforma da previdência e das abissais taxas de aprovação do governo promovendo uma agenda de segurança. Esta operação de marketing pode atender a diversos objetivos combinados: lançar Temer candidato, desviar atenção da reforma da previdência caso não consiga votá-la, ou ganhar tempo e votos para revogar o decreto temporariamente e votá-la.

Outros objetivos não declarados mas reais desse ministério são: aprofundar a intervenção de Temer nas forças policiais e de investigação, blindando-o de investigações, como tem conseguido com Segovia e dar novo marco legal, autoritário, com superpoderes para tentar conter o potencial de revolta popular que se mostrou no Carnaval. Quando houve a manifestação de 24 de Maio em Brasília exigindo a retirada das reformas, Temer não hesitou aplicou a "garantia da lei e da ordem" contra as manifestações, e agora depois de um carnaval de revolta e alegria que tirou gritos entalados da garganta, Temer deu superpoderes a um general no Rio.

Essas são as missões do novo ministro, que ainda conheceremos o nome.

 
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