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Carmén Lucia suspende nomeação de 900 professores estaduais no Rio de Janeiro
Jéssica Antunes

Em meio a preparação da intervenção federal no Rio de Janeiro, que vai colocar as tropas do exército por toda a cidade de forma que não acontecida desde a ditadura militar, Cármen Lúcia aproveitou para anunciar a suspensão da nomeação de 900 professores aprovados em concurso para a rede estadual de educação.

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A decisão foi publicada nesta quinta feira (15/2) no Diário de Justiça, revogando a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que determinava a nomeação dos professores em três chamadas começando em janeiro. Para Cármen, a revogação é "justificável em face da comprovada exaustão orçamentária do requerente", ou seja, frente à crise do Rio de Janeiro a palavra de ordem para essa casta privilegiada, que ganha mais de cem mil por mês sem ter sido eleita por ninguém, segue sendo retirar das necessidades básicas dos trabalhadores que os sustentam, das escolas e dos hospitais públicos.

Na prática serão 900 professores desempregados novamente, agravando ainda mais a situação de calamidade na qual se encontram as escolas do RJ, aumentando a superlotação das salas e piorando as condições de trabalho já desumanas nas quais se encontram os professores em exercício.

O que Cármen Lúcia e os governantes do estado não dizem é que para seus privilégios os recursos continuam suficientes, e que toda essa crise pela qual passa o Rio não é produto apenas da "má gestão" ou da corrupção, mas sim de uma política consciente da burguesia carioca e brasileira de sustentar o conforto dos ricos do Leblon e da Barra arrancando tudo que puderem dos trabalhadores do restante do estado.

Estamos denunciando no Esquerda Diário que a intervenção que acontece com o exército no Rio neste momento serve para garantir a implementação dos ataques do governo, como a Reforma da Previdência, e este ataque aos professores é mais uma prova disso. Com o exército comandando a repressão a presidente do STF aposta que os professores com um enorme histórico de luta não poderão protestar contra a medida.

Não podemos nos calar, dia 19 precisamos parar todas as escolas e demais locais de trabalho, exigindo das centrais sindicais um plano de lutas e uma greve geral já contra todos os ataques aos trabalhadores.

 
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