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PREVIDÊNCIA
19/2: Professores da UFCG deliberam paralisação contra a reforma da previdência
Gonzalo Adrian Rojas
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Numa assembleia de base da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), os professores da UFCG deliberaram por unanimidade paralisar as atividades na segunda-feira 19 de fevereiro (19 F). Isto no marco do apontado pela reunião do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), o fim de semana passado, onde definiram dia 19 F como dia de Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações tendo como pontos centrais da pauta a luta contra a Reforma da Previdência e a anulação das leis trabalhistas.

A deliberação foi tomada depois uma análise de conjuntura. Desde Esquerda Diário (ED), impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT) distribuímos realizamos uma panfletagem da declaração sobre o julgamento de Lula numa intervenção que articulou esta declaração política onde exigimos das centrais sindicais greve geral já ! contra a Reforma da Previdência, pela anulação da Reforma Trabalhista e pelo direito do povo em decidir em quem votar. Permanentemente defendemos a necessidade de articular a luta econômica com a luta política democrática sem que isso implique nenhum apoio à política de conciliação de classes do Partido dos Trabalhadores (PT), que se ajoelha diante do Judiciário golpista.

Depois de destacar a necessidade de construir o dia 19 F pela base e apresentarmos elementos que tem relação com a crise orgânica no Brasil, em termos do comunista italiano Antônio Gramsci, uma profunda crise política, econômica e social que vai muito além de uma mera crise conjuntural como podemos desprender por exemplo da análise da crise de representatividade que apresentam os dados da última Datafolha. Sobre este tema recomendamos a matéria de André Augusto Acier elaborada para este mesmo jornal.

Enfim, vinculamos esta situação no marco da crise capitalista mundial e seus últimos desdobramentos tentando focar em algumas das causas imediatas que explicam a queda da Bolsa de Wall Street.

A deliberação pela paralisação inclui um conjunto de reuniões e atividades previas de mobilização. No plano local da própria UFCG se reunirá na quinta-feira 08 de fevereiro a Comissão de Mobilização dos Docentes, Estudantes e Servidores Técnico-Administrativos, reunião aberta que se realizará ás 17 horas no Auditório da ADUFCG.

Pela sua vez o Comité Municipal Contra a Reforma da Previdência, em Campina Grande, se reunirá na quinta-feira 15 de fevereiro ás 18 horas para deliberar as ações de mobilização do dia 19 F.

Sendo que a exigência as centrais sindicais para construção de uma greve geral pela base e a anulação da reforma trabalhista foram aprovadas em assembleias anteriores se colocou também como ponto de pauta na paralisação a luta contra a reforma da previdência.

A ADUFCG tem como base além de Campina Grande, Cuité, Sumé, Pombal e Sousa e foram realizadas assembleia simultâneas em algum destes a deliberação os inclui também.

Em relação ao julgamento de Lula defendemos que é necessário um posicionamento claro pelo direito democrático do povo em decidir em quem votar, sem que isso signifique o abandono da independência política nem apoio algum à candidatura de Lula e sua política de conciliação de classes. A deliberação esteve expressa na nota elaborada pela direção do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN, focada mais na seletividade da justiça do que no direito democrático do povo no marco de uma democracia para ricos. Reiteramos que isso pode dar margem ao argumento de que um judiciário que "atacasse os dois bandos" seria mais "justo", o que não corresponde à realidade, uma vez que a Lava Jato e Sérgio Moro, assim como os órgãos superiores dos tribunais, estão encabeçando o crescente autoritarismo estatal e dando continuidade ao golpe de 2016 ao atacar o direito cívico elementar - mesmo nesta democracia degradada - da popular escolher em quem votar.

Uma semana depois de reiniciadas as aulas só na graduação na UFCG e poucos dias antes de carnaval a Assembleia expresso a disposição de luta da categoria contra, exigindo a necessidade de construção de uma greve geral pela base, contra a reforma da previdência e pela anulação da Reforma Trabalhista. O importante agora e dar continuidade as lutas e mobilizar para paralisar o 19 F na perspectiva da construção da greve contra a reforma da previdência e pelo direito democrático do povo em decidir por quem votar.

 
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