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PREVIDÊNCIA
“Se perdermos a tensão, eles vão aprovar como fizeram com a reforma trabalhista”, diz Diana Assunção
Redação
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Depois de ter afirmado que a reforma da Previdência iria a votação no dia 20/2, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que colocará a reforma em votação no dia 20 “para garantir a mobilização para que possa encerrar esse assunto no dia 20, dia 21, 22 ou, no limite, dia 28”. O governo não cessa de aumentar as apostas e a fazer de tudo – comprando deputados com dinheiro público, indo a programas de televisão do Ratinho, Sílvio Santos e Amaury Jr. Para vender a reforma – para ameaçar a aposentadoria de milhões, enquanto preserva os privilégios de juízes e políticos.

Sobre isso, Diana Assunção disse que “Cada hora falam uma coisa, o Temer diz algo, Maia desmente, aparecem com uma nova data ou um número diferente de votos que conseguiram. Não podemos nos pautar por isso. O governo tem a intenção clara de votar a reforma da previdência, pra isso fizeram o golpe e dão continuidade a ele neste ano. Se não começarmos a nos preparar já vai acontecer que nem com a reforma trabalhista, quando as centrais boicotaram a luta”.

Agregou que “Precisamos exigir das centrais um plano de luta agora, imediato, com assembleias e reuniões em todos os locais de trabalho, pra preparar uma greve geral contra a reforma da previdência e pelo direito do povo decidir em quem votar, como estamos agitando em diversas estruturas do Brasil e através do Esquerda Diário. O dia 19/2 tem de ser o mais forte possível, vamos colocar todas as nossas forças para paralisar os locais onde trabalhamos. As centrais sindicais como a CUT e a CTB devem parar de rastejar atrás da agenda parlamentar e fazer com que o dia 19 seja o pontapé para a greve geral”.

Sobre a atitude do PT frente aos ataques do governo e do judiciário, Diana disse que “Já no dia 27/1, o PT disse estar em "permanente estado de mobilização" para manter a candidatura de Lula em 2018. Entretanto, sem nenhuma surpresa o que acontece é o oposto: fazendo jus a seu papel de ‘garantidor da institucionalidade burguesa’, frente ao avanço do autoritarismo judiciário o PT assumiu que ‘diminuirá o tom’ contra a Corte Suprema para tentar algum acordo com o STF a fim de preservar Lula.

Concluiu dizendo que “Estamos na linha de frente da defesa de todos os direitos democráticos contra a investida do Estado e suas instituições autoritárias. O PT não está nem aí para os direitos democráticos: está preocupado com a governabilidade dos políticos capitalistas. A melhor forma de dialogar com a população trabalhadora preocupada com tanto autoritarismo é mostrar que é preciso lutar contra os golpistas no Planalto e no Judiciário de maneira independente do PT, tirando lições de sua estratégia trágica de conciliação de classes, para construir desde já uma alternativa política anticapitalista e socialista que possa questionar o conjunto do sistema de exploração e opressão em que vivemos, por um projeto superior de sociedade”.

 
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