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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
"Nova" reforma da previdência: alterações para que a população ainda trabalhe até morrer
Redação
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Nesta quarta-feira (07/02), Arthur Maia (PPS-BA), relator da reforma da previdência, entregou um novo texto do projeto que será pautado na Câmara dos Deputados no dia 20 de fevereiro. Para conseguir mais votos para a aprovação da reforma, e assim fazer com que a população trabalhe até morrer, o governo fez algumas alterações no texto que, no substancial, não altera muita coisa.

As alterações para trabalhadores rurais foram retiradas, então homens continuariam se aposentando com 60 anos, e mulheres com 55. Ambos precisam ter 15 anos de contribuição.

A proposta de alterar o tempo mínimo de contribuição para 25 anos também foi retirado no caso dos trabalhadores da iniciativa privada, e mantido para os servidores públicos. Porém, para ambos os casos o tempo necessário de contribuição para receber o valor integral é de 40 anos. Ou seja, muitos sequer vão chegar a ter o direito de receber o valor integral de sua aposentadoria.

Para ser aprovada, é necessário dois terços dos votos na Câmara e no Senado. O governo coloca que alguns pontos da reforma podem ser rediscutidos, pois busca negociar as regras de transição para conseguir mais votos. Porém, o tempo mínimo para a aposentadoria integral se mantém, e o objetivo de após o período de transição aprovar o texto original, também.

Todos os esforços vem sendo realizados para comprar votos e tentar convencer a população do absurdo que é essa reforma. Rodrigo Maia já confirmou a manutenção da votação para o dia 20, e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo na Câmara aponta que a data limite para a votação é o dia 28.

É urgente que seja construído um verdadeiro plano de lutas rumo à greve geral para barrar a reforma da previdência e revogar a reforma trabalhista. É só com assembleias e a organização pela base dos trabalhadores que conseguiremos passar por cima e exigir que as centrais sindicais saiam do marasmo e construam uma forte mobilização.

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