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SAÚDE NO RIO
Colocando a própria saúde em risco, população faz faxina em hospital no Rio de Janeiro
Amanda Navarro

Trabalhadores sem salário e condições miseráveis de trabalho, falta de medicamentos, insumos básicos para atendimento adequado e higienização adequada do hospital, faz com que acompanhantes de pacientes coloquem sua vida em risco e façam faxina no hospital Pedro II no Rio.

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Foto: G1

A situação da saúde pública no Rio de Janeiro é de calamidade e a população sofre as duras consequências do sucateamento de um direito básico. No hospital Pedro II, na Zona Oeste do Rio, acompanhantes de pacientes limpam o hospital e levam até medicamentos.

Funcionários escreveram bilhetes e entregaram ao jornal Bom Dia Rio, denunciando a situação calamitosa que se encontra o hospital. Segundo as denúncias, o hospital está inabitável, tanto para quem procura atendimento tanto para os trabalhadores, e até mesmo um gambá foi encontrado no hospital. Falta remédios e materiais básicos para o atendimento da população.

Além disso, os trabalhadores do hospital estão sem receber seu salário e não receberam ainda nem o 13º salário.

A acompanhante de uma das internadas afirma que trouxe o remédio de casa e que não há nem produtos básicos para a limpeza adequada do hospital, como água sanitária e pano de chão.

A limpeza do hospital, feita em geral por equipes terceirizadas, são atividades insalubres e perigosas, já que o hospital é um ambiente que deve ser higienizado de maneira correta, por profissionais com equipamentos que os protejam tanto dos produtos químicos quanto dos possíveis acidentes com agulhas, lixo hospitalar e contaminação de doenças.

A população está sendo exposta à um risco para manter o hospital minimamente habitável para os pacientes, e trabalhadores em situação totalmente precária, sem salário e sem materiais para prestar um atendimento básico e adequado.

O hospital é gerido por uma OSS (Organização Social de Saúde), ou seja, foi repassado da responsabilidade do estado para uma outra via gerir, acarretando na precarização brutal do espaço, baixos salários, más condições de atendimento e trabalho.

O Rio encontra-se numa situação alarmante: casos de hepatite A na água em regiões cariocas, além do avanço da febre amarela e sífilis. A saúde é um direito, que precisa ser defendido através de luta, para que os trabalhadores e a população tenham o que é por direito: saúde gratuita, universal e de qualidade.

 
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