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REFORMA TRABALHISTA
Reforma trabalhista provoca queda drástica em trabalhos registrados
Amanda Navarro

Temer propagandeia a Reforma trabalhista como uma forma de "modernizar" as relações de trabalho. O que de fato a reforma de Temer está rendendo aos trabalhadores?

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O Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) publicou uma série de dados hoje (31) sobre as condições e situações de trabalho do povo brasileiro. Entre inúmeros dados, como um aumento no número de trabalhos de setores precários como doméstico e setor de serviços, a pesquisa revelou em números a face real da reforma trabalhista implementada pelo governo Temer.

Na série histórica que a pesquisa se dedica a analisar tais dados, nunca houve um número tão baixo de trabalhadores registrados como no quarto trimestre de 2017. O número de trabalhadores com carteira assinada no país foi de 33,321 milhões.

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explicou que a falta de trabalhos com carteira assinada retira a estabilidade das famílias que em geral dependem deste indivíduo com esse vínculo empregatício. Buscando alternativas às dificuldades de trabalho que enfrentam os brasileiros, grande parte aposta em trabalhos informais, atuando por conta própria em busca de renda.

Trabalhador precário: O avanço do emprego doméstico

A pesquisa também aponta que o emprego doméstico cresceu no quarto trimestre de 2017: 204 mil pessoas conseguiram uma colocação no mercado de trabalho nessa função. Mais de 70% dessas pessoas estão em trabalhos sem carteira assinada.

Com a retirada de direitos conquistados à duras penas pelos trabalhadores, a reforma trabalhista rasgou a CLT e criou novas formas de contratos empregatícios, favorecendo os empresários e oferecendo aos trabalhadores postos de trabalho cada vez mais precários e com menos garantias.

Para impedir que ataques contra a classe trabalhadora como esse continuem é preciso retomar o caminho da greve geral, exigindo a revogação da reforma trabalhista e impedindo a reforma da previdência, que vai consolidar o projeto de Temer de atacar os trabalhadores para manter alto os lucros dos patrões.

 
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