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APÓS REFORMA, EMPREGOS SEGUEM EM BAIXA
328 mil vagas de emprego a menos em dezembro e 2017 encerra com saldo negativo de 28 mil
Fernando Pardal
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Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostraram que o saldo final do ano de 2017 foi o de 28 mil postos de trabalho formal a menos no país, de acordo com relatório do próprio Ministério do Trabalho.

Ao contrário das mentiras que o governos, os políticos, os patrões e a imprensa tentaram nos vender, a reforma trabalhista que acabou com nossos direitos e a lei da terceirização não serviram em nada para aumentar os postos de trabalho. Pelo contrário: segundo o jornal Folha de S. Paulo, de janeiro a novembro o Caged acumulava um saldo positivo de empregos de 299.635.

Em dezembro, o fechamento de 328 mil vagas deixou o déficit de 28 mil vagas no total do ano de 2017, mostrando que no período pós aprovação da reforma trabalhista que a perda de postos de trabalho continuou se agravando, agora acompanhada pela perda de direitos dos que têm emprego.

Ainda assim, o governo faz demagogia tentando mostrar esses resultados como "positivos", e afirmando que significam uma recuperação "significativa" pois em 2016 o saldo negativo ficou em 1,3 milhão de empregos e em 2015 em 1,5 milhão. Assim, Temer segue mostrando que suas reformas servem unicamente para beneficiar os lucros milionários dos patrões, que agora podem nos explorar ainda mais.

Antes de deixar seu cargo, o ex-ministro do trabalho de Temer já mostrava o receito de que o índice negativo mostrasse mais uma vez que a reforma não tinha nada a ver com diminuir o desemprego. Horas antes de deixar seu cargo, ele afirmou "Espero que não tenhamos saldo negativo no somatório do fechamento do ano. Deve haver uma estabilidade".

Mas a verdade se mostra mais uma vez: dos governos dos patrões não podemos esperar nenhuma melhora na condição de vida. Para garantir o pleno emprego aos trabalhadores, só será possível atacando diretamente o lucro dos patrões, diminuindo a jornada de trabalho para que todos tenham emprego, e estabelecendo o salário mínimo do DIEESE, que hoje deveria ser de R$ 3.585,05, o suficiente para sustentar as necessidades básicas de uma família.

Precisamos lutar e exigir dos sindicatos e das centrais a retomada do caminho das greves para revogar essa reforma e lutarmos por uma saída dos trabalhadores para que sejam os patrões que paguem pela crise.

 
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