Nesta quinta-feira (18), ocorrerá uma greve de 24 horas organizada pelos metroviários de São Paulo. Temendo a força da greve, o governo do Estado de São Paulo já prepara ações para tentar contornar a greve e garantir que os trabalhadores cheguem em seus locais de trabalho, não afetando o lucro dos capitalistas.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que estão mobilizando um trabalho de contingência para tentar enfraquecer a greve dos trabalhadores que lutam contra a privatização do metrô.
A greve tem como pauta principal a luta contra a privatização das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira, 19.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) deferiu, na tarde de segunda-feira, 15, liminar para garantir o funcionamento do sistema metroviário. A liminar determina a manutenção do efetivo de 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa ao Sindicato no valor de R$ 100 mil.
Essa medida buscada pelo governo Alckmin tenta enfraquecer e impedir que os trabalhadores do metrô de São Paulo façam uma forte greve e denunciem que Alckmin quer leiloar o transporte público de São Paulo.
Deixamos aqui um chamado para a construção da greve dos metroviários e também uma exigência para que as centrais sindicais coloquem suas forças nesta luta, para que sirva de exemplo de como a classe trabalhadora pode barrar governos de política privatista e de ataque aos direitos dos trabalhadores e usuários de serviços públicos.
Com informações da Agência Estado
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