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CARNAVAL 2018
Presidente da Riotur ameaça: "sou radicalmente contra" blocos de rua não oficiais
Redação Rio de Janeiro
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FOTO: Tomaz Silva/Agência Brasil

Em entrevista dada ontem (11), o presidente da Riotur, Marcelo Alves, declarou ao lado de Crivella as intenções da prefeitura do Rio em domesticar o Carnaval carioca para que sirva única e exclusivamente aos interesses dos hoteleiros.

Na entrevista, Marcelo Alves chamou os blocos não oficiais de "ilegais", dizendo “Isso para nós é um problema sério. Queremos, sim, rigor”. "Sou radicalmente contra. A manifestação pode acontecer, mas tem que ser legal.", disse Marcelo.

A declaração ocorreu enquanto Crivella apresentava novamente seu plano para "estocar" os Blocos de Rua da região da Barra em uma espécie de arena, chamada Arena Carnaval Rio 2018, aonde ficava o Parque dos Atletas durante as Olimpíadas, e desta forma, concentrar a atividade dos blocos próximo aos hotéis.

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Segundo a prefeitura, a programação "oficial" do Carnaval prevê 600 desfiles de 464 Blocos. Questionado sobre o que ocorreria com os tradicionais Blocos de Rua que ocorrem nos Bairros de toda a cidade do Rio, Marcelo Alves disse que o "mínimo" é que "deveria ser notificado". Até o momento a prefeitura não disse que mandaria a Guarda Municipal reprimir nenhum bloco, mas isto já ocorria na época em que o Prefeito era Eduardo Paes.

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Esta é mais uma tentativa da prefeitura do Rio para elitizar o Carnaval, tentando fazer com que seja apenas uma festa econômica, voltada aos hotéis e as bilionárias cervejarias instaladas no estado do Rio, enquanto que o povo carioca deveria entrar na fila para conseguir seu espaço nesta atividade cultural. Afinal, Crivella passou todo o ano perseguindo blocos e manifestações culturais de rua, em especial aquelas manifestações de origem africana.

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