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PORTO ALEGRE
Servidores denunciam perseguições de Marchezan contra grevistas e dificuldade em acessar 13º
Redação Rio Grande do Sul

A luta dos trabalhadores do município em Porto Alegre, que culminou com uma forte greve em 2017, fez tremer o governo Marchezan. Agora a gestão tucana persegue os trabalhadores, além de dar calote no 13º impondo que os servidores acessem esse direito pela via de um dificultoso empréstimo bancário.

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Trabalhadores sendo afastados de suas funções e relocados em outros setores, merendas precárias nas escolas, assédio moral. Esses são algumas das denúncias que circulam nos grupos de Facebook e Whatsapp sobre as perseguições do governo Marchezan contra os grevistas.

Desde o início de 2017 trabalhadoras e trabalhadores do serviço público municipal se enfrentaram com Marchezan, culminando com uma histórica greve da categoria que fez tremer o governo tucano. Agora Marchezan tenta reconstituir sua base na Câmara para passar mais ataques distribuindo cargos.

Enquanto isso servidoras e servidores municipais enfrentam perseguições em seus locais de trabalho, além de passar um fim de ano cheio de dificuldades, sem seu 13º em dia. Ainda nesta primeira semana de janeiro servidores relatam que não conseguiram acessar o 13º por via de empréstimo bancário, não conseguindo cobrir gastos de final de ano e contas acumuladas pelos anteriores parcelamentos de salários.

Sobre o empréstimo no Banrisul para acessar o 13º, uma trabalhadora relatou no Facebook: "Se tiver restrições de débito com eles estão tirando 25% do valor do décimo. Alegam que não foram notificados judicialmente. E agora? Simpa e Jonas Tarcísio Reis?"

A merenda nas escolas também está precária, como mostra o relato de uma professora que está recuperando os dias em greve: "Passando para denunciar o cardápio da escola neste período de recuperaçao de greve: arroz com sardinha. Desde quinta feira.Será que os gestores da SMED, ofereceriam esse cardápio para seus filhos...."

Nas secretarias, servidores grevistas são removidos dos cargos, como mostra relato enviado ao Esquerda Diário:

"Os servidores que compartilham esta mensagem repudiam a onda de retaliações que, comandadas pelo Governo Marchezan, visam atingir os municipários e municipárias que participam ativamente das lutas da categoria. Na SMRI, colegas foram informados, na tarde sexta-feira (22/12), do afastamento das suas funções. Tal determinação partiu do Gabinete comandado pelo Vice-Prefeito e Secretário da SMRI, Gustavo Paim. O descaso com o funcionalismo, a conduta autoritária e a intolerância são marcas registradas deste Governo. E perseguir os servidores que batalham por seus direitos e interesses coletivos é uma forma de tentar calar toda categoria. É preciso repudiar e condenar tais perseguições, os assédios e todas as formas e tentativas de intimidação. Aos ataques desferidos na SMRI, FASC, SMURB e vários outros locais de trabalho respondemos:não nos calarão! Seguiremos, com ainda mais força, na luta!"

Essa é a política de Marchezan para intimidar os servidores que lutaram em 2017. Para este o ano que começa, o prefeito tucano já volta suas miras para os trabalhadores e para o povo novamente, anunciando desde já os 3 setores que serão atacados por sua gestão: servidores, DMAE e Carris, seguindo o que fez em 2017 contra o serviço público municipal e seus projetos de entregar o patrimônio público aos empresários.

Está sendo perseguido após a greve? Envie sua denúncia ao Esquerda Diário.

*Os nomes não são citados nos relatos para preservar os trabalhadores.

 
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