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DEMISSÕES
Trabalhadores da Grammer de Atibaia afetados pelo PPE e ajustes de Dilma
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A multinacional alemã Grammer, de Atibaia, começou a cortar horas de trabalhadores incentivada pelo PPE. A empresa, que produz estofados para carros, caminhões e ônibus, com a crise do setor automobilístico, a fábrica também foi afetada e busca descontar a crise nas costas do trabalhador.

A*, trabalhador da Grammer, falou ao Esquerda Diário: Infelizmente nós estamos sofrendo a pressão porque a produção caiu muito. Já houveram várias demissões, não tem o que fazer mais, e a ameaça da demissão fica pairando, e agora estamos trabalhando com redução de salário e de tempo de serviço. Estamos com 10% a menos de salário e trabalhando menos tempo para que não mandem ninguém embora.

A* também criticou o governo Dilma: Como vocês viram nos noticiários, a Dilma lançou um programa de proteção ao emprego, então a Grammer está correndo atrás desse programa. Hoje o sindicato foi lá e fizemos uma assembleia. Foi realizada uma votação para tentar negociar com o governo e implantar esse sistema onde irão reduzir em 20% nosso salário e o governo reembolsa 10% e nós perdemos 10% e assim ficamos 20% em casa e perdemos apenas 10%. Mas na TV estão falando que o governo falou em 30%, onde ele reembolsa 15% e nós perderíamos 15%. Mas a proposta que a Grammer fez foi de reduzir 20% e o governo pagar 10%. Nós já estávamos aqui com 10% a menos, que foi aprovado numa assembleia há 3 meses atrás então decidimos aceitar essa proposta para não ter demissão. Infelizmente essa presidente está nos quebrando, então nós decidimos aceitar essa proposta, pois já tínhamos perdido 10% e iria voltar agora mês que vem, então dá no mesmo, ia acabar esse acordo que tínhamos feito.

Como já noticiado pelo ED - Governo define regras para-adesão ao PPE - as regras do PPE não estão a serviço do trabalhador, mas do empresário. O governo Dilma aliado à Cut rifa os diretos dos trabalhadores para manter o lucro do patrão.

 
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