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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Vazou: Temer distribui R$30 bilhões para comprar deputados
Redação

30 bilhões para os deputados e para os empresários aprovarem a Reforma da Previdência, não falta dinheiro coisa nenhuma.

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Escancarando a mentira de falta de dinheiro, Temer está torrando dinheiro para comprar apoios para aprovar a reforma que significará que os brasileiros trabalharão até morrer. São centenas de milhões em propaganda, dará R$ 500 milhões para as centrais ficarem mais felizes enquanto traem a luta dos trabalhadores e agora entregará R$ 30 bilhões para os deputados e para seus patrocinadores ruralistas. Uma fortuna que é seis vezes maior do que os gastos com manutenção de todas as universidades federais (R$ 5,89 bilhões).

Em busca de apoio para aprovar a reforma da Previdência, o governo deu aval para Câmara e Senado aprovarem na noite desta quarta-feira, 6, um pacote de projetos com impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas ao longo dos próximos 15 anos. Agora, deputados e senadores tentam negociar com o Planalto mais R$ 3 bilhões para as emendas de bancada em 2018.

Na prática, a negociação tem o objetivo de engordar o Fundo Eleitoral, que vai bancar as campanhas do ano que vem. Temer quer ajudar a que quem acabar com sua aposentadoria possa gastar rios de dinheiro tentando a reeleição. Pela legislação em vigor, 30% das emendas de bancadas são destinados ao fundo. O presidente Michel Temer pediu para a equipe econômica fazer os cálculos de quanto poderia ser remanejado no Orçamento de 2018 para as emendas, que já contam com R$ 4,2 bilhões. A proposta será apresentada como última cartada para a aprovação da reforma.

Nesta quarta, os deputados aprovaram novos programas de parcelamento de dívidas para os empresários. A renúncia estimada é de R$ 22,8 bilhões em 15 anos. A Câmara ainda aprovou projeto que prevê a concessão de R$ 1,9 bilhão a Estados e municípios para compensá-los pelas perdas com a Lei Kandir, que isentou de ICMS as exportações. Os três projetos precisam da aprovação dos senadores. A toda essa dinheirama se somam recursos que foram destinados aos municípios.
Temer quer os prefeitos, governadores e empresários felizes para que estes pressionem os deputados a aprovarem a reforma.

Outros agrados já tinham sido feitos aos prefeitos: desembolso de R$ 2 bilhões neste ano e outros R$ 3 bilhões prometidos para 2018 se os votos a favor da reforma forem confirmados. O governo deve esperar até esta sexta-feira, 8, para verificar as condições de aprovação do texto. A expectativa era de que a data de votação fosse anunciada após encontro na noite de quarta do presidente com lideranças da base aliada no Palácio da Alvorada. Mas os golpistas acertaram que o texto só vai a votação na semana que vem se tiverem no mínimo 290 votos a favor. Na Câmara, são necessários 308.

A possibilidade que esse ataque vá à votação é das centrais sindicais. Após terem desmarcado a "greve nacional" desta terça deram tempo para Temer tentar organizar sua base de apoio e distribuir recursos aos que querem nos atacar. É preciso garantir a organização pela base para exigir assembleias e uma efetiva greve geral já para anular completamente a reforma da Previdência.

Com informações da Agência Estado

 
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