A tentativa de consumar a fraude eleitoral em Honduras, assim como a investida das Forças Armadas nas ruas do país centroamericano despertou repúdio internacional.

Diferentes concentrações foram registradas em embaixadas e consulados de Honduras em países como Argentina, Guatemala, Costa Rica, México, El Salvador, Panamá, Estados Unidos, Alemanha, Estado Espanhol e França. Com cartazes e consignas rechaçam a tentativa de frande e a repressão desencadeada contra a população.

As ações do governo de Hernández relembram as consequências do golpe de Estado de 2009. As manifestações tem enfatizado a resistência das irmãs hondurenhas que desde aquele momento enfrentam as consequências da militarização naquele país.

Nas redes sociais, o #FueraJOH se estende contra as medidas autoritárias do regime hondurenho. A opinião internacional tem sido testemunha do nível da repressão no país; em diferentes contas do Twitter e Facebook se observa a entrada do exército em habitações, a repressão desenfreada por elementos da polícia que agride e dispara contra a população. O saldo da repressão e do toque de recolher implementados na sexta-feira já foi o de pelo menos 7 mortos.

Contudo, também é difundida a resistência que as mulheres, setores camponeses e indígenas, assim como a juventude e outros setores da população hondurenha tem protagonizado durante dia e noite por uma semana.