Segundo a portaria publicada no Diário Oficial o adiamento ocorreu para adaptação nas regras, aprovadas em 2016, que instituíram as cotas. A nova redação afirma que, agora, se um candidato que se inscreveu requisitando a reserva de vagas obtiver pontuação suficiente para aprovação na listagem geral - sem reservas -, seu nome será retirado da listagem com cotas e será incluído na listagem geral.
Com essa o cotista entrará nas vagas comuns. E a pessoa que também solicitou ingresso por cotas e fica imediatamente após esse primeiro candidato, receberá sua vaga. Contudo o adiamento em um ano é injustificável e fere um direito já aprovado que deveria estar totalmente em vigor, esse atraso proposto pelo tucano é um ataque a toda população negra, que sofre com o desemprego e o racismo diário.
A seleção para cargos públicos por meio de cotas é uma lei aprovada pela Câmara Municipal em 2013. Ela diz que 20% das vagas oferecidas em concurso para órgãos da Prefeitura têm de ser destinados a candidatos negros - incluindo aí cargos comissionados. Prevê-se autodeclaração de cor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Esse atraso na implementação só faz aumentar o abismo que existe entre os direitos dos negros e dos brancos no mundo do trabalho, sendo que os negros são os mais afetados pelo desemprego e recebem salários menores. Mas esse não é o primeiro fato racista que Dória promove, sua gestão foi amplamente rechaçada na política higienista contra a Cracolândia.
Ao propor dar ração alimentar a população pobre, além de ter tentado proibir a marcha da consciência negra e outras tantas.
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