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ATAQUES
Reforma Trabalhista, a nova desculpa de Temer para atacar aposentadoria: entenda
Daniel Andrade
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Neste sábado a Folha de São Paulo publicou matéria que ilustra como a reforma trabalhista terá graves consequências na arrecadação do INSS. Ou seja, mostram nova chantagem que Temer e os capitalistas empregarão para que você trabalhe até morrer.

O jornal paulista que apoia as duas reformas que atacam gravemente os direitos dos trabalhadores ilustrou como algumas modalidades de contrato que tendem a prevalecer graças a reforma trabalhista atacarão fortemente a arrecadação do INSS. Segundo especialistas na matéria (que pode ser lida aqui) o trabalho intermitente, o trabalho remunerado por bônus e ainda o uso de autônomos significarão graves perdas à Previdência, e pode-se prever novos discursos inflamados sobre o suposto déficit da Previdência para impor sua realização.

O trabalho intermitente, ou seja aquele que o trabalhador fica à disposição do empregador e é remunerado somente pelas horas que é empregado significará um recolhimento de valores possivelmente inferiores a um salário mínimo, gerando assim um déficit e uma nova "desculpa" para atacar as aposentadorias.

Outra modalidade de contrato que tende a se proliferar com a reforma trabalhista é o trabalho por bônus, sem salário fixo. Um vendedor, por exemplo receberia um bônus relativo a venda (tributado diferente no INSS).

Por fim a "pejotização", conhecida como uso de trabalho "autônomo", também tributado diferentemente levará a déficit na previdência, já que esses trabalhadores sem direitos trabalhistas recolhem um terço do que um trabalhador devidamente registrado.

Interessados em acabar com os direitos dos trabalhadores e sem o direito a gozar de paz na vida, mesmo na velhice, Temer, os capitalistas e a mídia não deixam "pingo sem nó". Os trabalhadores sofrerão duplamente com essa chantagem. Perdendo direitos "na ativa" e o uso dessa perda de direitos para chantagear a favor da reforma da Previdência. Para impedir ambos ataques é necessário organizar a resistência a partir de cada local de trabalho, impedindo a implementação da reforma trabalhista e preparando nova greve geral que permita revogar os ataques já aprovados e também derrotar a reforma da previdência.

 
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