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REFORMA TRABALHISTA
Hospital de SP usa reforma trabalhista para acabar com folgas nos feriados
Redação
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Sem perder um segundo, um hospital localizado no bairro do Ipiranga, na zona sul da cidade de São Paulo já colocou a reforma trabalhista em funcionamento. Cancelou o direito a folgas e a remuneração em dobro até então oferecidas para os funcionários que trabalham durante feriados. Essa mudança impondo a nova lei sem negociação coletiva.

A consequência desse sede para aumentar os lucros será sentida pelos pacientes.
As patronais tomam a letra da reforma trabalhista como autorização para precarizar completamente as relações de trabalho e rasgar todos direitos.

A mudança - anunciada em um comunicado que aponta a Lei 13 467/2017, pela qual foram sancionadas as novas regras trabalhistas, como referência da decisão - vai atingir exclusivamente os trabalhadores do hospital que cumprem a escala de um dia trabalhado para um dia de folga.

Com cerca de 700 colaboradores, a nova medida afeta uma boa parte dos funcionários do Hospital Dom Alvarenga, que funciona no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A escala 12h x 36h é adotada para os profissionais que atuam diretamente no atendimento aos pacientes. "Temos muitos funcionários também no modelo de seis dias trabalhados por um dia de descanso. Mas esses continuam contando com as folgas de feriado", afirma Camila Tinti, do Departamento Jurídico do hospital.

O comunicado foi colado na parede do hospital e está assinado pelos departamentos de recursos humanos e jurídico "aos colaboradores 12x36h" (submetidos à jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso). Ele reproduz na íntegra o trecho da nova lei trabalhista que altera folgas e remuneração para a escala 12h por 36h e conclui: "Diante disso, a partir do dia 11 de novembro de 2017, o feriado trabalhado será considerado dia normal de trabalho, não dando mais direito a folga ou remuneração em dobro".

É necessário combater a implementação da reforma trabalhista em cada local de trabalho. O exemplo dos trabalhadores do Rio Grande do Sul que conseguiram impor a continuidade da greve contra os ataques do governador Sartori, apesar da vontade de sua direção do sindicato indicam o que é necessário fazer para preparar novas ações que se enfrentem com esse ataque e impeçam a reforma da previdência.

Com informações da Agência Estado

 
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