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SOMÁLIA
Dezenas de mortos em atentado na Somália, novamente as vidas negras não importam para a mídia
Redação

Um carro-bomba explodiu diante de um hotel na capital da Somália, Mogadiscio, e matou pelo menos 18 pessoas, deixando outras 30 pessoas feridas. Durante horas ainda havia disparos de tiros. Duas outras explosões foram ouvidas depois, quando um dos autores detonou um cinturão com explosivos. Mais um atentado que acaba com a vida da população negra e ganha pouco respaldo na mídia, enquanto o povo paga o preço das guerras do imperialismo.

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Falando do local do ataque, o capitão Mohamed Hussein disse que mais de 20 pessoas, entre elas funcionários do governo, estariam presas no local enquanto ocorriam os confrontos, no hotel Nasa-Hablod, próximo ao palácio presidencial. Já foram mortos dos dois cinco suspeitos no primeiro andar, acrescentou Hussein

O ataque deste sábado ocorre duas semanas após mais de 350 pessoas terem morrido em um grande atentado com um caminhão em uma rua movimentada de Mogadiscio, no pior atentado já ocorrido na história do país africano.

O Al-Shabab, grupo extremista islâmico, reivindicou a autoria do ataque deste sábado. Ele não comentou, porém, sobre o grande ataque de duas semanas atrás. Especialistas dizem que o número de mortos foi tão grande que o grupo teria hesitado em reivindicar a autoria por temer que aumentasse o rechaço à organização entre os somalis.

A população negra vem pagando com suas vidas às guerras imperialista, com a pobreza e a espoliação dos Estados capitalistas. A mídia acoberta esses casos, como disse Pablito “As organizações fundamentalistas islâmicas, como a Al-Shabbab, ligadas à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, são organizações reacionárias, que se fortaleceram em meio às intervenções dos Estados Unidos e da Europa no Oriente Médio e na África. São dois lados de uma equação que segue trazendo dor e sofrimento a milhões de trabalhadores, que perdem seus entes queridos por guerras que são impostas pelo grande capital estrangeiro e seus adversários reacionários locais. As organizações da classe trabalhadora, as organizações de direitos humanos, os sindicatos, partidos políticos, o movimento estudantil precisam prestar toda sua solidariedade ao povo somali. Confiamos em suas forças. A classe trabalhadora do continente africano, com a força demonstrada pelos mineiros de Marikana em sua luta, junto com seus aliados, o povo pobre e oprimido, precisa estar à frente no combate anti-imperialista."

 
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