A afirmação da auditora é baseada na experiência em que viveu em 1995, quando com o grupo móvel de fiscalização visitou o Estado de Alagoas, onde 20 mil pessoas foram flagradas em situação análoga à escravidão, porém por falta de definições específicas, aquelas pessoas não puderam ser resgatadas.
Essa alteração se trata de uma portaria que cria regras que dificultam a fiscalização e punição de patrões que realizam trabalho escravo. Essa portaria foi publicada pelo Ministério do Trabalho no Diário Oficial da União. A portaria foi publicada à mando do presidente golpista Michel Temer, que atende ao pedido da bancada ruralista, em troca de votos para se livrar das denúncias contra ele.
É mais uma cara da ofensiva contra os trabalhadores que com a aprovação da reformar trabalhista abriu espaço para uma ofensiva ainda maior. Esse fato relatado na entrevista mostra como essa medida aprovada vai condenar milhares de pessoas a escravidão, a não ter direito a própria vida. Não se trata só de um retrocesso, mas de uma política capitalista para arrancar mais lucro às custas da vida da população.
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