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Temer coloca a venda 13 dos principais aeroportos do país
Redação

No dia se deu julgamento, Michel Temer libera a lista dos aeroportos que serão colocados à venda, como forma de se defender e se manter impune.

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No dia se deu julgamento, Michel Temer libera a lista dos aeroportos que serão colocados à venda, como forma de se defender e se manter impune. O partido comanda o Ministério dos Transportes e a Infraero e tem 38 deputados. A lista foi publicada hoje (25) no Diário Oficial a União, e Congonhas foi excluído.

Os aeroportos serão leiloados para a iniciativa privada individualmente ou em blocos, sob responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Ministério dos Transportes.

A retirada do aeroporto de Congonhas também foi utilizada como forma de negociar sua impunidade: o presidente da Infraero, Antônio Claret, apesar de não estar no Congresso, possui uma forte aliança com toda a bancada do Partido da República (PR). Dessa forma, Temer retirou o aeroporto apenas para manter sua aliança com uma das maiores bancadas do Congresso.

A Infraero, justificando a ausência de um decreto que oficializasse os leilões dos aeroportos, que incluía Congonhas até agosto, realizou licitações com contratos de prazos maiores do que os estabelecidos pelo Ministério dos Transportes, que previa acordos de até 24 meses. Em setembro, por exemplo, a estatal licitou, por 25 anos, uma área de 28,5 metros quadrados no aeroporto de Congonhas antigamente ocupada pela Vasp. A concorrência foi vencida pelo único concorrente, a Leroy Merlin.

Para se defender e se manter impune, Michel Temer utiliza diversos recursos para negociar com capitalistas e para manter próximo de si sua base aliada no congresso, aplicando cada vez mais a tática de vender, desde aeroportos, como riquezas nacionais, liberando todo tipo de desconto em multas para as grandes empresas e flexibilizando o trabalho escravo.

 
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