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MARCHEZAN E SARTORI UNEM-SE CONTRA O POVO GAÚCHO
Com grandes greves contra seus ataques, Sartori e Marchezan procuram apoio mútuo
Redação
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O grupo a serviço da aproximação de Sartori com Marchezan é composto, de acordo com informações do jornal Correio do Povo, por membros da "velha guarda" do PMDB: o deputado estadual Ibsen Pinheiro, pelo federal José Fogaça, pelo presidente do diretório metropolitano, Antenor Ferrari, e o vereador Idenir Cecchim, além de Luis Roberto Ponte e do diretor administrativo-financeiro da Ceitec, Luiz Fernando Záchia.

Marchezan, que pela força das greves passou a ter grande dificuldade de constituir maioria na Câmara para aprovar seus ataques contra servidores e a população, teria no acordo a garantir de que os vereadores do PMDB passassem a apoiá-lo na casa. O partido também fortaleceria sua presença no governo municipal, com a indicação de Idenir Cecchim para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

A "contrapartida" que o tucano Marchezan ofereceria aos aliados seria facilitar a reeleição de Sartori ao não lançar a candidatura do ex-prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, para o governo do estado em 2018.

Ainda que o Correio do Povo não mencione nada a respeito, é pouco provável que Sartori, que também enfrenta dificuldade na aprovação dos ataques, não esteja procurando na aproximação com Marchezan um ponto de apoio para seguir com o plano de desmonte das fundações, ataques aos servidores, etc.

Segundo as fontes, o grupo já teve dois encontros com o governo de Marchezan, um com a presença do prefeito e outro não, nas últimas duas segundas-feiras, e tem um novo compromisso agendado para essa terça, 24.

Publicamente, Ibsen afirma que os encontros são para discutir IPTU: "Nunca se cogitou, nem de leve, a participação no governo Marchezan. As coisas às vezes são lógicas, mas não são verdadeiras”. Já Cecchim afirmou: "Não há nada, é pura boataria, não fui convidado para nada. O almoço era um rescaldo do IPTU. E eu já tinha até saído quando o Marchezan chegou. É que no partido tem de tudo: tem gente ainda magoada porque perdeu a eleição, tem gente querendo preparar a próxima eleição. Eu não tenho essa ansiedade”.

Contudo, por fora, a informação ventilada é que a possibilidade de aliança poderia ser prolongada, até 2022, culminando com uma candidatura de Marchezan ao governo do estado. Ainda que a aproximação não seja consensual dentro do próprio PMDB, é importante vermos que, em meio ao enfrentamento de fortes greves que questionam seus ataques, e grandes debilidades para aprová-los, os governos dos patrões procuram estreitar laços e dirimir diferenças.

Nós, por nossa vez, para derrotarmos os ataques, precisamo unificar as greves e massificá-las, transformando também o apoio da população em uma força ativa nas ruas.

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