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FORTALECER A LUTA NO RS
Por um grande ato político unificado contra Marchezan e Sartori para fortalecer a luta no RS
Fernando Pardal

Hoje, o exemplo das greves do RS é o mais avançado em todo o país. Um grande ato unificado de todas as categorias em greve seria fundamental para fortalecer a luta e ativar a solidariedade que existe em toda a população.

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Os ataques de Marchezan e Sartori são rechaçados pela ampla maioria da população porto alegrense e gaúcha. Para tentar acabar com a greve, Sartori recorreu a medidas de repressão e intimidação, como as ameaças de demissão dos professores contratados, transferência dos alunos das escolas em greve, entre outras. Marchezan também está cada dia mais desacreditado, sua “nova cara” já mostrou que é mais do mesmo da velha política de defesa dos empresários.

As greves contra os ataques ganham mais peso, com grandes atos dos municipários e novos setores, como os trabalhadores das fundações, ampliando sua mobilização. É visível que a população, além de rechaçar as medidas dos governos, vê com grande simpatia as mobilizações e greves dos servidores contra esses ataques.

Inclusive a força das greves vêm contribuindo para dividir os apoiadores de Marchezan e Sartori, enfraquecendo seus ataques e dificultando sua aprovação. Isso se mostrou tanto na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre quanto na Assembleia Legislativa doRS

Mas é preciso dar um passo adiante para unificar as lutas e transformar esse apoio passivo em gente nas ruas, mostrando de forma contundente a força das greves e colocando o governo contra a parede. Por isso, o primeiro passo a dar, e que nenhuma das direções sindicais deu – nem o Simpa, nem Cpers, ou outro sindicato à frente das categorias em luta – é a convocação de um grande ato unificado em Porto Alegre contra os ataques. Um dia convocado amplamente entre as bases de todas as categorias em luta, mas que também fosse ativamente tomado pelos ativistas para divulgar entre toda a população, em terminais de ônibus, hospitais, escolas, nos bairros, parques, em toda parte, chamando a população a ir às ruas e apoiar ativamente as greves.

Em um ato como esse, tanto as centrais sindicais como os parlamentares de esquerda deveriam colocar todo seu peso não apenas em convocar, mas em garantir transporte, com dezenas ou centenas de ônibus vindos de cada canto do estado para a capital, juntando em Porto Alegre todos os que querem derrotar esses ataques. Uma ação dessa magnitude daria um novo fôlego à greve, mostrando sua real dimensão e dando alento para que novos setores dessem um passo à frente em sua mobilização e aprovassem greve nas suas categorias. Contribuiria também para romper uma dinâmica que é imposta pelas direções sindicais de separar a vanguarda das categorias de suas bases, concentrando todas as forças em ações em que são poucos que participam que são ativamente construídas por ainda menos. É preciso estimular a iniciativa e o ativismo em cada escola, em cada garagem de ônibus, em cada local onde houverem trabalhadores indignados com Marchezan e Sartori.

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