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Grécia rechaça proposta de ajuste do Eurogrupo
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A reunião dos ministros da Economia e Finanças do Eurogrupo na segunda-feira terminou em desacordo entre a Grécia e o restante dos sócios do euro sobre o futuro da ajuda financeira ao país, depois que a Grécia rechaçou a proposta de continuar com o plano atual de resgate.

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Fontes europeias confirmaram a finalização da reunião depois de que a Grécia descartou uma proposta do resto dos sócios do euro.

Os outros 18 países que junto à Grécia compartilham o euro como moeda única propuseram a Atenas que solicitasse uma ampliação do atual programa de seis mesesaté conseguir um consenso sobre uma nova ajuda financeira.

Entre suas promessas eleitorais, o Syriza colocou como prioridade terminar com esse programa de resgate da Troika e não renová-lo, o que era uma proposta inaceitável.

“Sim, rechaçamos. Não somos otimistas sobre que se chegue a um acordo esta noite,” declararam fontes do governo grego liderado por Alexis Tsipras do Syriza.

Segundo o texto da proposta, o Eurogrupo pressionava a Grécia para que aceitasse prolongar seu atual resgate e apontava concretamente a uma “extensão técnica de seis meses do atual programa como passo intermediário para trabalhar em uma solução posterior”.

Também indicava que o FMI seguiria “desempenhando seu papel” nesse novo acordo.

Paralelamente, como já fez o Eurogrupo em dezembro quando ampliou o atual resgate europeu até 28 de fevereiro, os ministros prorrogariam a disponibilidade dos títulos da reserva do Fundo de Estabilidade Financeira do Estado Grego, utilizado para recapitalizar os bancos.

Na proposta se dizia que as autoridades gregas se comprometiam a garantir “um superávit primário” fiscal (sem pagamento de juros) e financiamento apropriados para garantir a sustentabilidade da dívida, de acordo com os objetivos acordados em novembro de 2012.

Isso significa que o Eurogrupo aceita rebaixar o superávit primário como exige Atenas.

Também se propunha tratar de fazer “o melhor uso possível da flexibilidade existente no programa atual” mas ao mesmo tempo o governo que lidera o Syriza tinha de assinar seu “compromisso firme de que se absterão de levar a cabo qualquer ação unilateral”.

O governo de Tsipras pede a seus “sócios” um acordo “ponte” que substitua de maneira temporária o atual programa, até que consiga fechar com seus credores um compromisso permanente no verão.

Atenas quer que este acordo ponte se financie através do aumento do leilão das letras do Tesouro grego em 8 bilhões de euros – atualmente o limite é de 15 bilhões – e com os 1,9 bilhão que o governo reivindica do BCE, procedentes do rendimento dos títulos gregos.

O governo grego também reclama substituir parte das reformas às quais se comprometeu o anterior Executivo (que incluem demissões, cortes orçamentários e mais ajustes) por outras medidas como modernizar a administração para torná-la mais eficiente ou reforçar a luta contra a evasão e a fraude fiscal.

A dívida grega está estimada em 317 bilhões de euros, 185% do PIB.

Agência EFE/ LaIzquierdaDiario

 
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