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SAÚDE CAMPINAS
Estudantes da PUCC organizam manifestação contra os cortes no Hospital Celso Pierro
Alícia Noronha
Grazieli Rodrigues
Professora da rede municipal de São Paulo

Na terça-feira, dia 10 de Outubro, estudantes, funcionários e usuários se manifestaram contra o corte de verbas de 2 milhões de repasse realizado pela Prefeitura de Campinas ao Hospital.

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Foto: G1; Vinícius Pinto

Em Agosto deste ano, a Prefeitura de Campinas anunciou um corte de 2 milhões de reais da verba repassada mensalmente ao “Hospital Maternidade Celso Pierro”. A Instituição que hoje já não consegue atender toda a sua demanda, afinal fica localizada numa das maiores regiões da cidade, o Campo Grande e recebe também pacientes de toda a cidade, e esse corte vai significar ainda mais caos no atendimento. Segundo relatos dos estudantes presentes, o acesso da população fica reduzido, os trabalhadores ficaram sobrecarregados, além de haver um sério risco de demissões, e até mesmo o fechamento de alguns setores, como pode acontecer com o ambulatório de doenças raras. As cirurgias e os atendimentos serão os mais afetados segundo a direção do Hospital.

Os estudantes do campus II da PUCC - onde se concentram os cursos da área da saúde, junto a usuários e funcionários do Hospital reuniram nesta terça-feira, dia 10, cerca de 800 pessoas em defesa do HMCP. E além de um abraço simbólico ao Hospital, realizaram a leitura da Moção de Repúdio que encaminharam ao Conselho Municipal de Saúde em Setembro, cujo conteúdo reproduzimos abaixo. E que denúncia toda a precarização e sucateamento da saúde pública que o corte vai significar, mas também um grande prejuízo ao ensino dos estudantes e futuros profissionais que utilizam o HMCP como “hospital-escola”.

A Prefeitura justificou esse corte como uma necessidade da contenção de despesas e de reduzir orçamentos. Mas a contradição é que essa mesma Prefeitura mantém uma Câmara que votou recentemente o aumento do seus salários e a contratação de mais 99 cargos comissionados, e não cogitou a contenção de despesas a partir desse eixo, preferindo retirar do repasse para um importante hospital da cidade.

Alegando também que os serviços passarão a ser atendidos pelo município. Entretanto, todos que precisam ser atendidos pela rede Municipal de Campinas, sabem o que Jonas reserva para a saúde. Lembramos como tem faltado funcionários no Hospital Mario Gatti, materiais, vacinas, etc, assim como não esquecemos que foi a Prefeitura de Jonas Donizetti que fechou a UPA do centro. Ao tentar se justificar dizendo que o atendimento será feito no Hospital Mario Gatti, a Secretaria da Saúde ignora o fato, de que recentemente a Prefeitura também cortou verba de lá, e que durante todo o ano pudemos observar falta de estrutura, de profissionais e como consequência, a precariedade imposta ao atendimento ali.

O conjunto de ataques que vem atingindo a saúde afeta a população de Campinas diariamente E é parte do pacote de ajustes do governo Temer que com a PEC 55 congelou o orçamento para saúde e educação e que quer aumentar o preço dos planos de saúde para os idosos, priorizando aqueles já lucram em cima de um direito tão básico que como a saúde.

Nós do Esquerda Diário, expressamos toda solidariedade a essa luta em defesa desse direito tão elementar, a saúde pública e para que essa seja gratuita e de qualidade para todos.

 
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