A informação consta no pedido do Ministério Publico Federal para conversão da prisão temporária de Nuzman em preventiva por tempo indeterminado. A Procuradoria também pediu a renovação da prisão temporária de Leonardo Gryner, braço-direito do cartola.
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Em um e-mail impresso apreendido na casa de Nuzman aponta que ele autorizou o uso de 5,5 milhões de reais para pagar o escritório de advocacia de Nélio Machado, que o defende no caso. A mensagem determina o pagamento da quantia em 25 de setembro, enquanto o contrato seria aprovado dois dias depois pela diretoria da Rio-2016. Mesmo o comitê organizador tendo mais de 110 milhões de reais em dividas com fornecedores.
“Mesmo ainda sem a integral análise do material apreendido, já é possível colher indícios suficientes no sentido de que Nuzman continua a atuar em benefício próprio, usando os instrumentos do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como sua influência sobre as pessoas que lá trabalham”, afirma a mensagem.
O comitê afirmou que não pagou os honorários dos advogados de Nuzman: “O Conselho Diretor não aprovou o pagamento e a nota foi cancelada”, informou a assessoria de imprensa da entidade.
A prisão determinada pela justiça na quinta é temporária e venceria nesta terça-feira (10). O Ministério Público Federal afirma que os e-mails impressos encontrados na casa de Nuzman indica que ele tinha o objetivo de atrapalhar as investigações.
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Fonte da Foto: Blog do José Cruz - Uol
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