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GREVE EDUCAÇÃO RS
O comando de greve e o CPERS devem chamar um grande ato para a tarde do dia 29
Diego Nunes
Redação Rio Grande do Sul
Redação Rio Grande do Sul
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Foto da greve de 2015

O comando de greve dos professores e a direção central do CPERS estão chamando um ato unificado de todos os servidores para sexta-feira, dia 29 de setembro, após assembleia da categoria que ocorrerá às 8h30, no Gigantinho. Nós do Movimento Nossa Classe achamos que um ato unificado é de extrema necessidade e, como afirmamos em outras notas como se pode ver aqui, devemos tornar essa greve numa grande causa popular de todo o estado do Rio Grande do Sul.

Mas se é verdade que este ato unificado é necessário para ampliarmos nossa força e se enfrentar com determinação contra o governo, é verdade também que o horário da manhã não ajuda em nada para fazermos um grande ato. Não apenas a assembleia marcada para às 8h30 impede com que milhares de grevistas do interior do estado possam participar, como um ato unificado pela manhã impede com que os demais trabalhadores, estudantes e população como um todo da capital possam engrossar o caldo do ato.

É urgente um grande ato unificado no período da tarde para demonstrar toda a força da greve e do apoio à mobilização contra Sartori. A depender da força que expressarmos, a correlação de forças nessa batalha pode ser alterada.

Como afirmamos em nota referida acima, o comando de greve e a direção central devem fazer um grande esforço de propagandear este ato, com outodoors pelas cidades, propagandas nos ônibus, na TV, agitação pela internet, lambes espalhados pelo maior número de lugares possíveis, dezenas de milhares de panfletos distribuídos para a categoria e apoiadores trabalharem a convocação. Devemos instaurar um clima de anormalidade em todo o estado, angariando apoio e forças das mais diversas, e reunir dezenas de milhares no centro de Porto Alegre para marchar pela cidade e fazer uma grande demonstração de forças.

Sabemos que isso é possível. Os atos contra o golpe em Porto Alegre no ano passado reuniam 20, 30 mil pessoas. As paralisações e greves gerais deste ano mostraram que há politização e força no estado do Rio Grande do Sul para mudar o quadro da batalha em que nos encontramos. Atos de rua em Junho de 2013 mostraram que a força da população na rua pode causar grandes mudanças, derrotando até mesmo o governo do estado mais rico do país, Alckmin do PSDB.

É com essa ambição que devemos nos jogar nessa greve, encarando-a como uma grande batalha em que não apenas os salários e as condições de vida dos servidores e professores estão em jogo, mas também a própria agenda privatista e neoliberal do governo. Querem descarregar a crise nas nossas costas, mas precisamos resistir com firmeza e determinação - e a maneira de avançarmos nisso é ampliando a greve.

Recentemente os trabalhadores dos Correios entraram em greve contra Temer. Devemos nos unificar a essa força. Os estudantes e trabalhadores das universidades federais estão sofrendo as consequências da crise sendo descarregada na educação pública por Temer. É preciso fazer levantar o movimento estudantil também em defesa da educação. Os municipários de Porto Alegre vem se enfrentando contra Marchezan desde o início do ano, com atos fortes de rua. Os rodoviários, por sua vez, estão sendo brutalmente atacados pela patronal e pela prefeitura. Muitos sindicatos e entidades estudantis estão nas mãos do petismo.

Por que então não fazer uma grande articulação, chamando distintos setores de trabalhadores e juventude para, juntos, dobrarmos o governo? Um ato na sexta-feira, que fosse chamado para o final da tarde e convocado amplamente, poderia mudar a situação política no estado e dar um passo adiante na esperança de vencermos Sartori e seu plano de austeridade. Para isso precisamos de determinação.

 
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