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JOÃO DORIA
Doria defende privatizar a Petrobrás e dar início a ataques à Caixa e BB
Redação

Em São Paulo, o prefeito da cidade, João Doria, homem cotado para disputar a presidência em 2018, simulou em um evento qual o seria o seu programa eleitoral: entregar as principais estatais para seus colegas empresários.

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(Foto: Rovena Rosa/07.07.2017/Agência Brasil)

Sua declaração se deu durante um evento em São Paulo, onde esteve reunido com empresários do setor da infraestrutura (setor conhecido pelas empreiteiras envolvidas na Lava-Jato, como Odebrecht e Camargo Correia). Nesse evento, dedicado a propagandear o seu plano municipal de privatizações, que inclui vender o Pacaembu, Interlagos, Anhembi, o Sambódromo, dentre 50 e tantos outros patrimônios da cidade (terminais de ônibus e até cemitérios), Dória tratou de remarcar fortemente seu perfil privatista.

Defendeu que a Petrobrás deva ser privatizada "gradualmente", devido a complexidade do processo. A empresa que controla a exploração, distribuição, refino de um dos recursos naturais mais importantes para o país (mesmo no sentido econômico), o prefeito defende que seja simplesmente entregue ao capital privado. Na prática significa defender que a empresa passe a priorizar o lucro privado de alguns empresários ao invés do patrimônio público e os recursos naturais estratégicos para o país.

O ataque de Dória não se restringiria a Petrobras, mas também aos bancos públicos. O prefeito playboy defendeu que o Banco do Brasil e a Caixa se fundissem em um só banco, com o argumento aparentemente ingênuo de que "os brasileiros não precisam de dois bancos públicos". Apesar de dizer que não defende a privatização desses bancos, essa união seria a forma de facilitar o entreguismo. Afinal, é mais fácil privatizar apenas um banco, ainda mais quando a sua fusão implicaria em um remanejamento no quadro de funcionários, portanto demissões de muitos trabalhadores, que já seria o início do sucateamento dessa empresa, estratégia comum entre os tucanos quando se busca justificar a entrega da máquina pública à exploração capitalista.

 
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