As pesquisas ainda são preliminares e os detalhes ainda serão divulgados. Mas o dado assusta e já mostra como ainda as mulheres são as mais atacadas no mercado de trabalho. Segundo a pesquisa, nos dois primeiros meses após o retorno ao trabalho da licença-maternidade, a probabilidade de demissão chega a 10%.
A “igualdade” perante a lei não se traduz em igualdade perante a vida, pois apesar da legislação brasileira determinar que mulheres com carteira assinada não podem ser demitidas sem justa causa desde o momento em que a gravidez é concebida, na prática o que acontece é que a maternidade pode significar que essas mulheres fiquem sem trabalho em um período curto de tempo.
A justificativa machista de diversos político como Bolsonaro, e os patrões é que as mulheres gestantes ou com filho recente, geram mais gastos e trabalham menos. Uma pesquisa feita na Universidade de Welleslay aponta que a maternidade acentua a diferença salarial entre homens e mulheres.
Seguimos na luta contra o machismo e o capitalismo, que impões condições precárias ao trabalho das mulheres, principalmente às mulheres negras como a terceirização. Pelo fim da diferença salarial entre homens e mulheres. A situação das mulheres gestantes tende a piorar em um momento de desemprego profundo na sociedade. Por uma lei contra as demissões!
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