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TRIBUNA ABERTA
Direção Central do Cpers (CUT/CTB) recua mais uma vez e Sartori vem com tudo
Jonathan Saldanha

O governo do Rio Grande Sul em reunião hoje, anunciou novamente o 22º parcelamento em de salários em 3 anos de governo para o mês de Setembro com faixa inicial de R$350,00.

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Uma grande revolta generalizada toma conta do magistério gaúcho, porém essa revolta não é de hoje, mas sim histórica e aprofundada ainda mais pelo governo Sartori.

O mesmo governo em reunião hoje, anunciou novamente o 22º parcelamento em de salários em 3 anos de governo para o mês de Setembro com faixa inicial de R$350,00.

Somado a isso já são também 3 anos de salários congelados e para dificultar ainda mais a vida dos educadores o governo Marchezan acaba de cortar o direito à segunda passagem de ônibus dos educadores de Porto Alegre e da região metropolitana que dão aula na capital.

A questão que colocamos é de qual política deveria ser levada à frente desses brutais ataques para dar um basta de vez no governo Sartori e os ataques de Marchezan, prefeito de Porto Alegre?

A revolta dos trabalhadores em educação do RS é enorme e ao mesmo tempo é canalizada de uma forma burocrática e levada à frente pela Direção Central do Cpers.

O interessante para essa direção é orquestrar essa revolta até às urnas em 2018 e não potencializa-la para derrotar o governo Sartori pela via da luta.
A direção sindical serve como dique de contenção das lutas que brotam no seio dos educadores estaduais em cada escola que lutam e que demonstram em cada levante da categoria que querem ir por mais.

Os último movimentos dessa atual direção foi o desmantelamento completo da greve do magistério no início do mês de agosto, onde a categoria despontava para a luta e foi finalizada com a proposta de um calendário de alguns dias de horários reduzidos precedidos de aulas cidadãs com a comunidade escolar.

Agora no final do mês de agosto, orquestrou uma nova manobra burocrática via conselho geral do dia 25/09, conselho este que ocorreu sem ser precedido de assembleias regionais, onde o mesmo deliberou a troca de data para uma nova assembleia, ao invés de seguir o que havia sido votado na última assembleia, onde deliberou-se que seria realizada no dia 01/09, porém o conselho sem ouvir a categoria trocou a data para 05/09 e ainda decidiu uma proposta absurda de que a categoria registre na polícia B.O individual, caso não tenha dinheiro para se locomover até as escolas, fruto do parcelamento que iniciará dia 01/09 e que já vem ocorrendo mensalmente, tudo isso ocorrendo diante dos olhos da oposição,

A grande parte dos setores de esquerda das correntes de oposição que dirigem núcleos e conselheiros, não levam à frente uma política que organize e potencialize as lutas por cada escola do RS que superem os freios burocráticos dessa direção central, impulsionando e canalizando a revolta para uma vitória frente os ataques do governo Sartori.

Nós do Movimento Nossa Classe, grupo de mulheres Pão e Rosas e Juventude Faísca estamos levando à frente uma campanha na cidade de Porto Alegre colocando a necessidade de parar Porto Alegre contra Marchezan e os empresários do transporte colocando como perspectiva uma luta unificada entre rodoviários, municipários, estudantes, servidores estaduais, juventude pobre para barrar os ataques do prefeito Marchezan.

Para derrotar o governo Sartori torna-se urgente organizar a luta desde cada escola do RS, tomando a luta em nossas mãos, criando possibilidades concretas para uma luta unificada com os demais servidores estaduais para derrotar de vez o governo Sartori e barrar também os ataques do prefeito Marchezan que prejudicam ainda mais a vida dos estudantes e também dos educadores estaduais.

 
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