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ARGENTINA
Bregman e Del Caño chamam campanha internacional pela aparição de Santiago Maldonado

Desaparecido desde o dia 1 de agosto, Santiago Maldonado, de 28 anos, enfrentou uma brutal repressão na comunidade "Lof en Resistencia Cushamen", em Chubut (sul da Argentina) que atuou contra a comunidade com mais de 100 agentes da Gendarmería (polícia argentina). No conflito Santiago acabou sendo atingido por um tiro e foi levado pela polícia, sendo esta sua última aparição em público. Desde então uma enorme campanha pela aparição de Santiago tomou a Argentina de norte a sul do país, e a esquerda e os movimentos sociais culpabilizam o presidente Macri pelo seu desaparecimento.

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Desde quarta-feira, 23, os dirigentes da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, em espanhol), Myriam Bregman, Nicolás del Caño e o deputado da cidade de Neuquén, Raúl Godoy, se encontram em Esquel junto a uma delegação do Encontro Memória, Verdade e Justiça, integrada por representantes de organismos de direitos humanos, organizações políticas e sindicais, para demonstrar solidariedade aos familiares de Santiago Maldonado e exigir às autoridades a sua aparição com vida.

Ali visitaram o líder indígena mapuche, Facundo Jones Huala que está detido percorreram o território mapuche Lof Cushamen. A respeito disso, a representante do PTS-FIT e advogada Myriam Bregman declarou que “a mudança de discurso e o desaparecimento forçado demonstra que todo o álibi e as mentiras de Bullrich começam a ter fim: o que se deve investigar é a participação das forças repressoras do Estado no ocorrido”. Além disso, a dirigente assegurou que “Bullrich quer se isentar porque tem uma responsabilidade direta na condução do Exército na operação repressora, da mesma forma que Pablo Noceti. Nosso compromisso é que esse conflito não se transforme em um monumento à impunidade como dolorosamente se transformou quando houve o desaparecimento de Jorge Julio López. Por isso vamos seguir lutando cada dia e na mobilização da próxima sexta-feira”.

Além disso, os referentes, na tarde de quinta-feira, foram à prisão de Esquel, onde está detido Facundo Jones Huala, líder da comunidade mapuche de Cushamen. Nicolás del Caño afirmou que “nos comprometemos ainda mais com a luta pela sua liberdade, com a decisão de impulsionar diversas ações nacionais e internacionais até que Facundo seja liberado”. E acrescentou: “Facundo está detido por um acordo político entre o Estado chileno e o Estado argentino, baseado em uma absoluta ilegalidade em defesa do empresário Luciano Benetton. Não podemos permitir que isso se consolide”.

Após visitarem o território mapuche destacaram que “redobramos o compromisso de seguir lutando pela liberdade de Facundo Jones Huala e pela aparição de Santiago, que estava apoiando a luta dos companheiros pela liberdade de Facundo e nesse marco o Exército desapareceu com ele. São partes da mesma luta”. Por fim, o deputado da cidade argentina de Neuquén, Raúl Godoy, destacou que “há provas para demonstrar que o julgamento de Facundo é nulo, é baseado em uma causa absolutamente armada e persecutória. Assim como Agustín Santillán na província de Formosa, Milagro Sala em Jujuy e Facundo Jones Huala em Chubut, todo mundo tem que saber que na Argentina há presos políticos e que há desaparecidos em mãos do Estados por serem solidários com a causa dos povos indígenas ancestrais”.

 
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