Mesmo com a câmara dividida e divergindo entre si sobre a reforma política, o presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou ontem (18) que irá colocar a proposta em votação na semana que vem. Sessão do plenário está marcada para terça-feira (22).
A reforma política que passa por divergências entre os parlamentares, tem acordo na censura a esquerda e os trabalhadores onde apenas os grandes partidos burgueses com maiores investimentos nas campanhas conseguiriam eleger seus representantes.
A proposta de alteração na Constituição precisa do apoio de ao menos 308 dos 513 deputados, para ser aprovada, em dois turnos de votação. Caso receba o aval da Câmara, ainda precisa ser analisada pelo Senado.
Enquanto o país atravessa uma grande crise na saúde e educação, os políticos estão correndo contra o tempo para passar todas as reformas com o governo Temer, e com a reforma política já preparam o terreno das eleições de 2018 para que a direita permaneça no poder fazendo cada vez mais ataques aos trabalhadores.
A única forma de derrubar todas as reformas é retomando o caminho da greve geral, fazendo greves maiores e mais fortes que a do dia 28A, colocando a classe trabalhadora novamente em cena, com independência do PT e de projetos conciliadores.
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