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PRIVATIZAÇÃO DO DMAE
Marchezan quer entregar o Dmae aos empresários
Redação

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr (PSDB), promove atualmente uma brutal ofensiva contra servidores e manifestantes, opera um verdadeiro desmonte em diversos serviços públicos, parcela salários e precariza ainda mais a educação municipal. Aliado a tudo isso está um processo de sucateamento de serviços essenciais, com o intuito de apresentá-los como deficitários e, com isso, avançar em sua privatização.

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Desde antes de assumir a prefeitura de Porto Alegre, Marchezan já vinha assinalando que avançaria na direção da privatização da Carris, empresa de transporte urbano que é a única nas capitais do país que não se encontra sob as mãos dos empresários. Para isso o tucano vem promovendo um sucateamento na empresa ao mesmo tempo em que alega, reiteradamente, que a companhia se tornou deficitária.

De forma muito similar, o prefeito agora avança em direção à privatização do Departamento Municipal de Água e Esgoto, o Dmae. Segundo vem alegando, a prefeitura não tem mais condições de arcar com os custos do departamento e, caso não haja investimento do setor privado, não atingirá a meta da universalização de coleta e tratamento de esgoto até o ano de 2035, como estabelecido no plano de saneamento da cidade.

A partir disso Marchezan enviou para a Câmara de Vereadores o projeto que abre a possibilidade de investimentos do setor privado no sistema da água e esgoto da cidade, o que, na prática, significa privatizar o Dmae. Os 2,7 bilhões de reais necessários para atingir a meta até 2035 só seriam atingidos a partir de investimentos privados, ainda segundo o tucano. Trata-se de uma justificativa profundamente contestável, uma vez que a quantia de investimentos no Dmae anual necessária para se atingir esse valor já vem sendo aplicada pela prefeitura, até com uma certa tranquilidade aliás (só no ano passado foram cerca de 130 milhões de investimentos públicos).

Como no caso da Carris, fica nítida aqui uma tentativa de o prefeito tucano em tentar trabalhar a ideia de que a empresa pública está se tornando deficitária. Marchezan segue com seu plano de desmonte dos serviços públicos da capital. Após ter atacado brutalmente a educação (com cancelamento de matrículas no EJA, fim dos cursinhos populares e aumento da carga horária dos professores), ter iniciado uma ofensiva com relação ao transporte público como mostramos aqui, além de ter, por meio de decreto, extinguido a segunda passagem, o prefeito agora avança em seu plano privatizador (além do Dmae, a CEEE e a Carris também estão na mira do tucano e dos empresários). É necessária uma ampla campanha de denúncia dos ataques promovidos pelo tucano contra os serviços públicos da capital para barrar sua ofensiva.

 
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