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Para banqueiro, Presidente do Banco Central, o cenário de crise é amigável para o Brasil
Redação

Para ex-economista chefe do Itaú e presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn o cenário de crise internacional é favorável para o Brasil, o banco que representa lucra bilhões anualmente com o pagamento da divida pública e recentemente foi liberado de pagar a quantia exorbitante de 25 bilhões a união.

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reafirmou nesta quinta-feira, 3, durante evento do Goldman Sachs em São Paulo, que o cenário internacional de crise é amigável para o Brasil. Segundo ele, este ambiente tem contribuído para que as empresas mantenham as relações com os países de economia emergente. Com a reforma trabalhista, o aumento do preço do combustível, o ambiente está sereno para quem? Para os empresários exportadores ou para a classe trabalhadora brasileira?

Ele disse: "De fato, o cenário externo tem se mostrado favorável, na medida em que a atividade econômica global tem se recuperado gradualmente sem pressionar as condições financeiras nas economias avançadas", afirmou. "O arrefecimento de possíveis mudanças de política econômica em alguns países centrais também contribui para a redução das incertezas”.

O presidente do banco central diz que isso beneficia combustíveis e energia para o Brasil, minimizando os preços do impacto de reajustes de preços de combustíveis e energia elétrica, do ponto de vista da política monetária, contrário ao da classe trabalhadora brasileira, que está tendo seus direitos arrancados pela corja golpista, com a Reforma Trabalhista.

"De forma geral, o comportamento da inflação permanece favorável", disse Ilan. "O processo de desinflação se difundiu, se consolidando nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Assim, até o momento, os efeitos de curto prazo do aumento de incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia não se mostram inflacionários nem desinflacionários”, diz Ilan. De acordo com sua posição no governo golpista de Temer, essa declaração só demonstra a posição favorável à retirada dos nossos direitos e ao lado do empresariado e das grandes potências, querem que nossas vidas valham menos que seus lucros.

Ilan Goldfajn atual presidente do banco central é ex-economista chefe do Itaú e agora ocupa cargo de pesquisa macroeconômica no banco, demonstrando uma forte aproximação entre a burocracia pública e da poderosa empresa, sua influencia se torna visível quando o país se encontra em crise e o lucro do banco foi 14% maior dentro de um período comparado ao primeiro semestre do ano passado, registrando 6 Bilhões no 2o trimestre dando um calote de 25 Bilhões após decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Além do pagamento da divida pública, que come metade do orçamento da união anualmente e representa uma das maiores fontes de lucro dos banqueiros.

 
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