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Dados da indústria desmentem ’retomada do crescimento’, que governo busca propagandear
Mariana Duarte
Estudante | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Diferentemente da suposta retomada do crescimento que o governo busca propagandear, dados sobre a indústria demonstram “comportamento errático”, e tendência de recuperação lenta.

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No fim do primeiro semestre deste ano, a indústria confirmou um “comportamento errático” que apontava um difícil caminho de recuperação. A produção industrial apontou estabilidade no mês de junho e certo crescimento nos meses de maio e abril, principalmente no ramo das exportações de produtos alimentícios e papel celulose.

No entanto, setores ligado ao desempenho industrial interno, como petróleo e veículos motores, continuam a apresentar baixas, atualmente estando 20% menor do que o registrado em 2013. Em comparação com o ano passado, houve um aumento de 0.5%, mais do que esperavam os especialistas para essa época do ano. Entre altos e baixos, o que considera o economista Marcelo Souza Azevedo, é de que a produção industrial passa por um “momento de transição”, aonde a recuperação, graças aos momentos de crise aguda dos últimos meses, tende a ser de forma lenta, “o momento é de preparação para a recuperação lá na frente”.

O relatório do Itaú BBA, assim como o banco Bradesco, afirma a necessidade de aprovação das reformas para a estabilização da economia. O que os especialistas destes bancos fazem questão de esquecer, é que tais reformas são na verdade um enorme retrocesso para a população brasileira, já que contém medidas há décadas superadas pelos trabalhadores, medidas estas que permitirão por exemplo, trabalho semi-escravo na zona rural, amamentação de crianças em locais insalubres, e possibilidade de retirada de direitos fundamentais, como férias e o décimo terceiro salário. A queda na produção industrial é fruto de uma crise que em nada envolve os trabalhadores e juventude, muito pelo contrário, é uma crise que foi criada por estes mesmos banqueiros que agora defendem a retirada de direitos e precarização de nossas vidas.

 
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