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RACISMO
Starbucks manda segurança retirar menina negra de 11 anos, “não aceitamos indigentes”
Redação

Em uma Starbucks no bairro de Jardins, em São Paulo, uma menina negra de 11 anos foi puxada pelo braço por um dos seguranças e convidada a se retirar do local, pois o estabelecimento não admitia pedintes. Segundo o funcionário, a ordem para retirar a menina do estabelecimento partiu da própria gerência, que por sua vez alegou seguir orientações da empresa.

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O caso foi exposto pelo pai adotivo da menina, o advogado curitibano Jorge Timi, que acompanhado da mulher, Tatiane Timi, e do restante da família, a avó da criança e seu irmão, passavam o final de semana em São Paulo.

Em seu relato nas redes sociais, o advogado, acrescenta ainda que segundo o funcionário a ordem partiu da gerência do estabelecimento, que por sua vez alegou que seguia orientações da empresa. Ainda assim, segundo os pais, a Starbucks fez contato e lamentou o "incidente". "Incidente é quando você queima a língua no café quente. Isso é racismo. Vamos até as últimas consequências. E para que isso não se repita que estamos divulgando o caso agora", disse Tatiane, mãe da menina .

"Nossa filha nasceu do nosso coração e você não imagina a dor que sentimos com esta atitude de racismo e preconceito. O segurança pegou no braço da nossa filha e disse que ela tinha de sair e que o lugar não admite pedintes", disse Tatiane, em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba. "Imagine como nossa pequena ficou. Em choque, não conseguia se mexer."

No dia de hoje, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, este caso só evidencia a persistência do racismo como um brutal instrumento de opressão do capitalismo e a importância justamente desta data para reafirmar o papel de luta e resistência que as mulheres negras historicamente desempenharam e a importância delas para a construção de uma sociedade livre das opressões.

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