A Prefeitura de São Paulo planeja lançar ao mesmo período as três grandes privatizações de transporte público: a operação dos terminais de ônibus, das linhas e do sistema de pagamento do bilhete único. Trata-se de formar um "pacotão do transporte público" e vende-lo aos empresários para lucrarem em cima da mobilidade urbana da maior cidade do país.
É um grande risco à qualidade do transporte público e ao custo do transporte público na vida do trabalhador, pois submete esse direito fundamental aos interesses de mercado, de lucro, de grandes empresários estrangeiros e despreocupados com a população.
A estratégia, diz o prefeito João Doria (PSDB), é atender ao "grande apetite" de capitalistas árabes e asiáticos no setor. Doria, em visita à China, tem hoje reuniões no Banco da China e no Banco de Desenvolvimento da China e deve focar as conversas em duas das três privatizações: terminais e bilhete único. A estratégia é preparar terreno para "negócios" futuros.
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