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PRECARIZAÇÃO DA VIDA
Reforma trabalhista, ainda mais miséria de vida para a juventude
Vitória Camargo

A juventude é, hoje, dos setores mais afetados pela crise, com maior índice de desemprego e condições mais precárias de trabalho. Com a reforma trabalhista, os golpistas impõem cada vez mais barreiras para que possamos ter direito a uma vida digna.

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A Reforma Trabalhista é um terrível ataque contra os trabalhadores, os setores oprimidos e a juventude, precarizando ainda mais as nossas vidas. No caso dos jovens, que hoje já estão entre os setores mais afetados pela crise, com maior índice de desemprego e condições mais precárias de trabalho, os golpistas querem impor cada vez mais barreiras para que possamos ter direito a uma vida digna, com acesso à educação, lazer, cultura e arte.

A Reforma do Ensino Médio, aprovada no início do ano, cerceia os debates nas escolas e aumenta o abismo entre a universidade e a formação técnica.

Se hoje o filtro social do vestibular já impede milhares de jovens de terem acesso ao Ensino Superior público, se em muitas universidades as bolsas que garantem a permanência estudantil estão sendo cortadas, se uma grande parte da juventude já deixa seus salários nas universidades privadas, alimentando aqueles que lucram com a educação, com a aprovação da Reforma Trabalhista, trabalhar e estudar vai se tornar impossível.

Isso porque os patrões poderão te obrigar a trabalhar a qualquer momento, em jornadas maiores, de até 60 horas semanais, acordadas sem respaldo da lei, nas condições mais precárias e rotativas, de terceirização e insalubridade. O tempo que muitos de nós gastamos durante horas no transporte público lotado, pegando vários ônibus, não será calculado em nossos salários e com a reforma não teremos mais direito nem ao seguro-desemprego.

Assim, nossas vidas serão consumidas desde cedo no trabalho para que os capitalistas lucrem mais e mais. Nenhum tempo ou dinheiro para fazermos faculdade, e, muitas vezes, para terminar o Ensino Médio, fazer qualquer atividade cultural ou de lazer, socializarmos com nossos amigos, exercermos e explorarmos nossa sexualidade. Nenhum direito a uma vida digna. Por isso, dizemos que nossas vidas valem mais que o lucro deles! Precisamos derrotar e revogar essas reformas, em aliança à classe trabalhadora e seus métodos, para que tenhamos direito ao futuro. É possível derrubar Temer somando nossa força e nosso ódio à força da classe trabalhadora, demonstrada nas greves de 15 de março, 28 de abril, em Brasília no dia 24 de maio e no dia 30 de junho, mesmo com a traição das centrais sindicais.

 
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