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REFORMA TRABALHISTA
Maia não aceita nenhuma MP de Temer na Reforma Trabalhista e quer fim imediato da CLT
Redação

Após acordo firmado com a Força Sindical, conjuntamente a Temer, o presidente da câmara de deputados, Rodrigo Maia, informa em seu Twitter que "não aceitará nenhuma mudança na lei", mostra de sua inclinação pela queda de Temer.

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Após a reunião entre representante da Força Sindical com o governo Temer, contando com o aval de Maia, foi anunciado pelo presidente golpista que era recebido com "bons olhos" o ajuste do texto da reforma trabalhista retirando a parte que trata do imposto sindical. O acordo foi firmado na semana após a Força Sindical sabotar a mobilização da Greve Geral contra as reformas.

Veja também:Temer recompensa traição da Força Sindical a Greve Geral garantindo imposto sindical

Aprovada a reforma trabalhista pelos corruptos, parte então Rodrigo Maia para a ofensiva contra o acordo firmado por Temer. É uma mostra de que está convicto em atacar toda a estrutura sindical firmada na Constituinte de 1988, com o objetivo de debilitar a organização dos trabalhadores. Ele afirmou: "A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será reconhecida pela Casa".

Após ter conhecimento do fato, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), confirma novamente que não tem relação alguma com o acordo firmado entre Temer e a Força Sindical. "Estou tranquilo sobre isso. Não tratei de MP e nenhum compromisso sobre mudanças no texto" afirma.

A Força Sindical já havia anunciado que seu objetivo era negociar a retirada do fim do imposto sindical e não derrotar as reformas. Com a aproximação do julgamento de Temer, mesmo com a aprovação do ataque aos direitos trabalhistas como parte do objetivo do golpe, Maia lança em público mais um ponto de instabilidade na base do governo golpista.

O imposto sindical, criado pela reestruturação dos sindicatos feitos por Getúlio Vargas e inspirado na Carta Del Lavoro do fascista italiano Benito Mussolini, teve como objetivo criar uma burocracia sindical separada dos trabalhadores, que, recebendo o imposto recolhido compulsoriamente dos trabalhadores pelo Estado, garantiria que os dirigentes sindicais tivesse uma vida de privilégios, muito diferente dos trabalhadores comuns. Assim, criaram-se parasitas como Paulinho da Força, que há décadas não trabalha e vive dos privilégios do imposto sindical, bem como outros dirigentes de centrais como CUT ou CTB.

É por isso, porque vivem do parasitismo criado pelo imposto sindical, que defendem acima de tudo a manutenção desse. Não se importam com a destruição dos direitos dos trabalhadores porque há muito tempo deixaram de ser trabalhadores. Importam-se apenas com a manutenção de seus próprios privilégios.

Por isso é fundamental criarmos nossos comitês por local de trabalho, para lutarmos pela construção de uma greve geral e exigirmos das centrais e sindicatos que se coloquem nessa perspectiva de lutar pelos direitos dos trabalhadores, e não apenas pelos privilégios de seus dirigentes.

 
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