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PERSEGUIÇÃO A PROFESSOR
Flavio Bolsonaro persegue e pede afastamento de professor por ter tatuagem de maconha
Redação

O professor de sociologia e diretor de escola eleito Pedro Mara esta sendo alvo do Flávio Bolsonaro devido a uma tatuagem no antebraço. A tatuagem é uma representação de uma planta do tipo cannabis, utilizada para a confecção de maconha. Flávio Bolsonaro, uma das figuras mais reacionárias e conservadoras da política brasileira junto de seu pai Jair Bolsonaro, exige o afastamento do professor acusando-o de incentivar seus alunos a utilizarem drogas ilícitas.

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Em resposta o professor Pedro Mara, de 29 anos, rebate: “Desconheço relação de tatuagem com apologia. Tenho tatuagem e milito na Marcha da Maconha. Promovo debates. Quando fala da minha tatuagem, o Bolsonaro joga uma cortina de fumaça nos reais problemas do ensino público do Rio. Fui eleito pela comunidade escolar com 408 votos para ser diretor.”

Pedro Mara gravou um vídeo em resposta à acusação e ataque de Flavio Bolsonaro, que pode ser visto abaixo:

Longe de estar preocupado com as reais condições de ensino, Bolsonaro procura criminalizar o professor por ser um ativista e um militante de esquerda, utilizando do moralismo contra as drogas para criar esta denúncia.

Como já demonstraram mais de uma vez com o projeto reacionário da “Escola sem Partido”, o único interesse dos Bolsonaros na educação é calar as minorias oprimidas e o pensamento crítico.

Enquanto isso a educação segue caindo aos pedaços, e os professores sem salários e condições dignas de trabalho, prejudicando a formação dos alunos em quanto sujeitos independentes e autônomos capazes de produzir suas próprias opiniões sobre o mundo em que vivem.

 
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